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14/06/2005
-
13h32
daFolha Online
Investigadores do programa Petróleo por Comida, da ONU (Organização das Nações Unidas) reabriram o caso "em caráter de urgência" nesta terça-feira após receberem novas informações que sugerem que o secretário-geral Kofi Annan tinha conhecimento que a empresa Cotecna queria vencer uma licitação do programa.
O programa Petróleo por Comida foi uma das maiores operações humanitárias da ONU, vigorando entre os anos de 1996 e 2003, durante o governo de Saddam Hussein. Na época, autoridades iraquianas foram autorizadas a vender petróleo, e utilizar os rendimentos para abastecer-se de fornecimentos humanitários, ultrapassando a sanção imposta sobre o petróleo iraquiano após a invasão do Kuait, em 1990.
O documento encontrado, um memorando enviado em 1998 por Michael Wilson, então vice-presidente da Cotecna, menciona uma breve discussão com Annan, afirmando que a empresa teria o apoio do secretário-geral. A empresa, de origem suíça, conseguiu um contrato no valor de mais de US$ 10 milhões, por meio do programa.
Além disso, o filho de Annan, Kojo, trabalhou na Cotecna de 1995 a 1997, e foi consultor da empresa até o final de 1998. Ele continuou a receber dinheiro da empresa até 2004, sob a alegação de que, dessa forma, ele não iria trabalhar para concorrentes.
Contradição
O memorando pode contradizer uma das conclusões da investigação, a de que não há evidências suficientes para ligar Annan ao escândalo.
O comunicado do Comitê de Investigação Independente, comandado pelo diretor do Federal Reserve (Fed, o BC dos Estados Unidos), Paul Volcker, afirmava que haverá "uma investigação adicional sobre essa nova informação".
A Cotecna divulgou um comunicado na manhã desta terça-feira, negando qualquer ação ilícita na obtenção do contrato.
Com agências internacionais
Especial
Leia cobertura completa sobre o Iraque sob tutela
Leia o que já foi publicado sobre o programa Petróleo por Comida
Leia o que já foi publicado sobre Kofi Annan
Investigadores do programa da ONU no Iraque vão rever caso
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Investigadores do programa Petróleo por Comida, da ONU (Organização das Nações Unidas) reabriram o caso "em caráter de urgência" nesta terça-feira após receberem novas informações que sugerem que o secretário-geral Kofi Annan tinha conhecimento que a empresa Cotecna queria vencer uma licitação do programa.
O programa Petróleo por Comida foi uma das maiores operações humanitárias da ONU, vigorando entre os anos de 1996 e 2003, durante o governo de Saddam Hussein. Na época, autoridades iraquianas foram autorizadas a vender petróleo, e utilizar os rendimentos para abastecer-se de fornecimentos humanitários, ultrapassando a sanção imposta sobre o petróleo iraquiano após a invasão do Kuait, em 1990.
O documento encontrado, um memorando enviado em 1998 por Michael Wilson, então vice-presidente da Cotecna, menciona uma breve discussão com Annan, afirmando que a empresa teria o apoio do secretário-geral. A empresa, de origem suíça, conseguiu um contrato no valor de mais de US$ 10 milhões, por meio do programa.
Além disso, o filho de Annan, Kojo, trabalhou na Cotecna de 1995 a 1997, e foi consultor da empresa até o final de 1998. Ele continuou a receber dinheiro da empresa até 2004, sob a alegação de que, dessa forma, ele não iria trabalhar para concorrentes.
Contradição
O memorando pode contradizer uma das conclusões da investigação, a de que não há evidências suficientes para ligar Annan ao escândalo.
O comunicado do Comitê de Investigação Independente, comandado pelo diretor do Federal Reserve (Fed, o BC dos Estados Unidos), Paul Volcker, afirmava que haverá "uma investigação adicional sobre essa nova informação".
A Cotecna divulgou um comunicado na manhã desta terça-feira, negando qualquer ação ilícita na obtenção do contrato.
Com agências internacionais
Especial
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