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15/06/2005 - 13h26

Dois ataques rebeldes matam 31 pessoas no Iraque

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da Folha Online

Ações rebeldes deixaram 31 mortos nesta quarta-feira no Iraque. No mais recente atentado, um carro-bomba atingiu dois veículos da polícia iraquiana, matando oito policiais. Mais cedo, um suicida se explodiu dentro de um restaurante em uma base iraquiana na cidade de Khalis (norte), deixando 23 soldados mortos.

A explosão do carro-bomba ocorreu no distrito de Zaffraniya, na parte leste de Bagdá. O impacto abriu um buraco no chão e destruiu outros seis veículos, incluindo viaturas policiais.

Também nesta quarta-feira, um suicida usando uniforme do Exército iraquiano se infiltrou em uma base na cidade de Khalis, e detonou o cinto cheio de explosivos que levava preso a seu corpo no momento em que os militares se reuniam para almoçar. A Ação matou 23 soldados e feriu outros 29.

Nesta terça-feira, a violência no Iraque deixou ao todo 52 mortos. Dois ataques rebeldes mataram 28 pessoas ao norte do país. Policiais encontraram 24 corpos com marcas de balas --17 deles membros da forças iraquianas-- na cidade de Khaldiyah, no Triângulo Sunita, cerca de 90 quilômetros ao oeste de Bagdá (capital iraquiana).

Insurgência

Rebeldes iraquianos têm intensificado a insurgência desde 28 de abril último, quando foi anunciada a formação do novo governo iraquiano, composto em sua maioria por políticos xiitas e curdos. Desde então, a maioria dos atentados realizados ocorre na região norte do país, onde há uma predominância de xiitas nas forças de segurança iraquianas.

Nesta quarta-feira, parlamentares iraquianos fecharam um acordo que possibilita a maior participação de políticos sunitas nas discussões sobre a nova Constituição do país, que deverá ser redigida ainda este ano.

O acordo pode ajudar na diminuição da violência do Iraque, liderada principalmente por rebeldes sunitas.

Refém

Soldados iraquianos, com o apoio de militares americanos, libertaram nesta quarta-feira o australiano Douglas Wood, 64, que ficou em poder de seqüestradores iraquianos por mais de seis semanas. O anúncio foi realizado pelo primeiro-ministro John Howard.

Reuters
Douglas Wood, refém australiano libertado no Iraque
Os militares não informaram detalhes sobre a operação realizada em Bagdá para a libertação de Wood, que trabalhava em projetos de engenharia no Iraque.

Durante o seqüestro, rebeldes exigiram que o governo australiano retirasse o contingente de 1.400 soldados que estão no Iraque. As autoridades da Austrália negaram atender qualquer demanda.

Com agências internacionais

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