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15/06/2005 - 20h02

Garoto que morreu na Disney não sofreu traumatismos, diz autópsia

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da Folha Online

Autoridades forenses não encontraram indícios de traumatismo na autópsia realizada no garoto de 4 anos que morreu em um simulador de vôo espacial no Epcot Center, um dos parques temáticos da Walt Disney World, em Orlando, na Flórida (Estados Unidos).

Segundo o departamento forense do condado de Orange (centro), "não foram encontradas provas de traumatismo" no menino. Novos exames devem ser feitos nas próximas semanas para apurar a causa da morte.

O menino -- filho de um funcionário ugandês da ONU (Organização das Nações Unidas) e morador da Pensilvânia-- morreu durante a tarde desta segunda-feira, quando estava dentro do brinquedo, acompanhado da mãe e da irmã.

Segundo comunicado da polícia do condado de Orange, sua mãe o retirou do brinquedo e funcionários a ajudaram a carregar o filho para um banco.

Paramédicos tentaram reanimá-lo, mas ele morreu às 17h (18h de Brasília) no hospital Celebration. O escritório do xerife local afirmou que o garoto atendia à especificação de ter uma altura de no mínimo 1,12m, necessária para freqüentar as atrações do parque.

Perigo

O Mission:Space --que custou US$ 100 milhões ao parque-- foi fechado logo após a morte do garoto, mas voltou a funcionar em seguida. O brinquedo, que simula uma viagem espacial a Marte, já tinha provocado alertas de especialistas por ser perigoso à saúde.

Em 2003, a Disney começou a colocar nas cabines do brinquedo sacos plásticos para os usuários que sentiam náuseas durante a simulação de vôo. Nos últimos dois anos, seis pessoas com idade superior a 50 anos foram levadas a hospitais após sair do brinquedo. As vítimas sentiam dores no peito e enjôo. Ninguém sofreu ferimentos graves.

Antes das pessoas entrarem no brinquedo, há diversos avisos sobre a intensidade do Space:Mission. Um deles diz: "Para sua segurança você deve estar em boa saúde, sem apresentar pressão alta, problemas no coração, nas costas ou no pescoço, além de não ter qualquer tipo de problema que prejudique o seu senso de orientação, e outras condições que podem ser agravadas nessa aventura".

Em um comunicado, a Disney afirmou que, após a morte do garoto, "está provendo suporte à família" e que funcionários do parque "vão fazer tudo para ajudar durante esse período difícil".

Com agências internacionais

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