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16/06/2005
-
12h47
da France Presse, em Berlim
O chanceler alemão, Gerhard Schröder, e a líder da oposição democrata-cristã (CDU), Angela Merkel, candidata conservadora nas eleições legislativas, participaram de um primeiro debate nesta quinta-feira no Parlamento federal alemão (Bundestag) sobre a União Européia (UE).
Schröder, candidato do Partido Social Democrata alemão (SPD), afirmou que ter poucas esperanças de que a reunião de chefes de Estado e de governo da UE destas quinta-feira e sexta-feira em Bruxelas (Bélgica) obtenha avanços sobre a controvérsia em torno do Orçamento comunitário para o período 2007-2013.
"O governo está disposto a assumir um compromisso, mas sem ultrapassar a capacidade financeira da Alemanha", disse o chanceler.
Schröder e Merkel deixaram em evidência mais uma vez seu desacordo sobre a questão da adesão da Turquia à UE, ante os deputados da Câmara Baixa legislativa, em um debate pouco contraditório em que foram usados termos bastante comedidos, apesar da proximidade das eleições, previstas para setembro.
A primeira mulher a aspirar a chancelaria alemã reafirmou sua oposição à entrada da Turquia no bloco dos 25 e prometeu que não renunciará a seu projeto de obter uma aliança privilegiada com Ancara.
"Não renunciaremos à nossa posição e repetiremos nas negociações que uma aliança privilegiada é a melhor possibilidade para uma integração da Turquia na Europa", afirmou Merkel.
Schröder, que aparece em posição ruim nas últimas pesquisas de intenção de voto, defende a adesão da Turquia à UE.
O chanceler alemão diz que o "desconto" do qual se beneficiam os britânicos em sua contribuição ao Orçamento comunitário "não tem realmente justificativa no momento, já que o Reino Unido é o sexto beneficiário per capita do dinheiro da UE, e está muito atrás na lista dos contribuintes".
Este desconto britânico, atualmente de 4,5 bilhões de euros (R$ 13,33 bilhões, aproximadamente), se for mantido no Orçamento, será elevado a 7 bilhões de euros (R$ 20,73 bilhões, aproximadamente) no período 2007-2013.
A opinião é compartilhada por Merkel, que disse que corresponde ao Reino Unido avançar no assunto.
Indiretamente, a candidata democrata-cristã criticou a postura protecionista da França sobre a política agrícola comum. afirmando que não é possível "que alguns digam que as subvenções agrícolas são sacrossantas e se recusem a tocá-las, enquanto esperam flexibilidade de outros".
Merkel também disse que da reunião de Bruxelas deve emanar um "sinal de determinação" dos dirigentes europeus, porque "um simples 'continuemos como agora' não faria mais do que destruir a atual Europa".
Schröder e candidata da oposição fazem 1º debate no Parlamento
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O chanceler alemão, Gerhard Schröder, e a líder da oposição democrata-cristã (CDU), Angela Merkel, candidata conservadora nas eleições legislativas, participaram de um primeiro debate nesta quinta-feira no Parlamento federal alemão (Bundestag) sobre a União Européia (UE).
Schröder, candidato do Partido Social Democrata alemão (SPD), afirmou que ter poucas esperanças de que a reunião de chefes de Estado e de governo da UE destas quinta-feira e sexta-feira em Bruxelas (Bélgica) obtenha avanços sobre a controvérsia em torno do Orçamento comunitário para o período 2007-2013.
"O governo está disposto a assumir um compromisso, mas sem ultrapassar a capacidade financeira da Alemanha", disse o chanceler.
Fotomontagem/Reuters |
Gerhard Schröder, chanceler alemão, e Angela Merkel, candidata da oposição |
A primeira mulher a aspirar a chancelaria alemã reafirmou sua oposição à entrada da Turquia no bloco dos 25 e prometeu que não renunciará a seu projeto de obter uma aliança privilegiada com Ancara.
"Não renunciaremos à nossa posição e repetiremos nas negociações que uma aliança privilegiada é a melhor possibilidade para uma integração da Turquia na Europa", afirmou Merkel.
Schröder, que aparece em posição ruim nas últimas pesquisas de intenção de voto, defende a adesão da Turquia à UE.
O chanceler alemão diz que o "desconto" do qual se beneficiam os britânicos em sua contribuição ao Orçamento comunitário "não tem realmente justificativa no momento, já que o Reino Unido é o sexto beneficiário per capita do dinheiro da UE, e está muito atrás na lista dos contribuintes".
Este desconto britânico, atualmente de 4,5 bilhões de euros (R$ 13,33 bilhões, aproximadamente), se for mantido no Orçamento, será elevado a 7 bilhões de euros (R$ 20,73 bilhões, aproximadamente) no período 2007-2013.
A opinião é compartilhada por Merkel, que disse que corresponde ao Reino Unido avançar no assunto.
Indiretamente, a candidata democrata-cristã criticou a postura protecionista da França sobre a política agrícola comum. afirmando que não é possível "que alguns digam que as subvenções agrícolas são sacrossantas e se recusem a tocá-las, enquanto esperam flexibilidade de outros".
Merkel também disse que da reunião de Bruxelas deve emanar um "sinal de determinação" dos dirigentes europeus, porque "um simples 'continuemos como agora' não faria mais do que destruir a atual Europa".
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