Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
16/06/2005 - 15h39

Referendo por autonomia regional na Bolívia será em agosto, diz jornal

Publicidade

da Folha Online

Representantes de várias instituições do departamento de Santa Cruz --maior pólo econômico boliviano-- formaram nesta quarta-feira um comitê eleitoral que tem o objetivo de organizar um referendo pela autonomia da região, previsto para acontecer em 12 de agosto próximo, segundo informações publicadas pelo jornal "La Razón" nesta quinta-feira.

Apesar disso, a convocação de um referendo sobre a autonomia dos departamentos ainda está em discussão no Congresso Nacional.

Os líderes regionais querem obter maior independência política e econômica. Também defendem a eleição regional dos governadores dos departamentos, que atualmente são escolhidos pelo governo boliviano.

A equipe eleitoral foi integrada por Elio Pedraza, da Central Operária do departamento, Bernardo Arteaga, da Federação Fabril, Marcelino Apurani, representante dos indígenas locais, Rosário Cuéllar, do departamento de Justiça, Julio Kempff, que representa as empresas privadas e Mario Suárez, do Comitê Cívico Pró-Santa Cruz.

Suárez afirmou que deseja continuar com o calendário do referendo autonômico e que isso "não significa, de nenhuma maneira, uma provocação ou rompimento da trégua pedida pelo novo presidente Eduardo Rodríguez".

A demanda por autonomia começou em 28 de janeiro último, com um pedido aberto das autoridades de Santa Cruz pela eleição dos governadores. Posteriormente, foram recolhidas mais de 290 mil assinaturas, o que permitiu com que fosse enviado ao Congresso a requisição para fixação de uma data para o referendo.

Cerimônia

Nesta quinta-feira, Rodríguez se comprometeu a garantir a paz, democracia e unidade política da Bolívia, em uma cerimônia para entrega dos símbolos de poder presidencial, realizada no Congresso em La Paz (capital).

Durante a cerimônia, Rodríguez pediu aos líderes do Congresso que concordem em "facilitar a realização de novas eleições" e impulsionar "temas pendentes [na agenda política] que não mais podem ser postergados". De acordo com a Constituição, o governo boliviano deve convocar as eleições dentro de 180 dias após a posse do novo presidente.

Rodríguez assumiu o cargo na última sexta-feira (10) após uma sessão do Congresso boliviano para votar a renúncia do então presidente Carlos Mesa, em Sucre, capital constitucional do país.

Com agências internacionais

Leia mais
  • Guerras e crises políticas tiram estabilidade da Bolívia
  • Disputa por controle de petróleo marca crise na Bolívia

    Especial
  • Enquete: o novo presidente nacionalizará os hidrocarbonetos?
  • Leia cobertura completa sobre a crise na Bolívia
  • Leia o que já foi publicado sobre a crise na Bolívia
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página