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17/06/2005
-
11h00
da Folha Online
Uma pesquisa realizada pelo jornal "The New York Times", em parceria com a rede de TV americana CBS, mostra que a aprovação ao governo do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, caiu 9 pontos percentuais desde que ele assumiu seu segundo mandato, em janeiro deste ano.
Em novembro passado, quando foi reeleito, Bush tinha aprovação de 51% dos americanos, agora 42% concordam com seu governo.
A Guerra no Iraque e o descontentamento com a Previdência Social são os principais motivos apontados pelos americanos para justificar a falta de aprovação ao governo Bush.
O índice de aprovação de Bush é abaixo do padrão registrado após seis meses de mandato de um presidente reeleito. Para se ter uma idéia, a aprovação de Bill Clinton (1993-2001) nesse mesmo período foi de 60%, e de Ronald Reagan (1981-89), 59%.
A pesquisa foi realizada durante seis dias (entre 10 e 15 de junho últimos) e 1.111 americanos, de vários pontos do país, foram entrevistados por telefone.
Iraque
Após meses de insurgência e mortes de soldados americanos na Guerra no Iraque, o que particularmente têm provocado uma reação negativa nos Estados Unidos, 51% afirmam que o Exército deveria sair do Iraque, e apenas 45% disseram que a ação militar promovida no país era "a coisa certa a fazer".
Apenas 37% dos entrevistados aprovam a forma com que o presidente lida com a situação no Iraque, uma queda de oito pontos em relação à uma pesquisa realizada em fevereiro passado, sobre o mesmo tema.
Mais do que isso, a pesquisa atual mostra que 60% dos americanos consideram que os esforços dos EUA em tornar o Iraque um país estável não têm nenhum efeito. Em fevereiro, apenas 47% tinham essa opinião.
Previdência
A crítica sobre a Previdência Social recai, entre outros pontos, em um plano proposto por Bush que permite jovens trabalhadores a investir o dinheiro supostamente destinado ao sistema em contas privadas de investimento.
Quase dois terços (63%) não confiam nas decisões do presidente sobre esse tema, e 56% acreditam que as propostas do presidente beneficiam apenas a parcela da população com ganhos anuais muito altos.
Outros 45% se declararam, segundo a pesquisa, céticos quanto ao sucesso do presidente na reforma do sistema previdenciário.
Congresso
O Congresso americano também tem pouca credibilidade entre os americanos: apenas 33% aprovam a atuação do órgão.
A queda na aprovação do Congresso se deu principalmente entre os entrevistados que apóiam o Partido Republicano, o mesmo de Bush. Alguns analistas afirmam que o órgão "está pagando o preço" por ter feito uma intervenção no caso da americana Terri Schiavo, que morreu em 31 de março passado, após ter passado 15 anos em estado vegetativo persistente.
Segundo o "New York Times", a impressão dos pesquisadores ao terem contato com os entrevistados foi de desânimo. Apenas 33% disseram acreditar que o país está se desenvolvendo na direção certa, e 61% afirmaram que os EUA caminham para o lado errado.
Além disso, 36% dos americanos afirmaram que a economia do país está piorando. Em fevereiro, esse número era de 30%.
Com "The New York Times"
Especial
Leia o que já foi publicado sobre pesquisas de opinião nos EUA
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Leia o que já foi publicado sobre a Previdência Social nos EUA
Aprovação ao governo de Bush cai 9 pontos percentuais
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Uma pesquisa realizada pelo jornal "The New York Times", em parceria com a rede de TV americana CBS, mostra que a aprovação ao governo do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, caiu 9 pontos percentuais desde que ele assumiu seu segundo mandato, em janeiro deste ano.
Em novembro passado, quando foi reeleito, Bush tinha aprovação de 51% dos americanos, agora 42% concordam com seu governo.
A Guerra no Iraque e o descontentamento com a Previdência Social são os principais motivos apontados pelos americanos para justificar a falta de aprovação ao governo Bush.
O índice de aprovação de Bush é abaixo do padrão registrado após seis meses de mandato de um presidente reeleito. Para se ter uma idéia, a aprovação de Bill Clinton (1993-2001) nesse mesmo período foi de 60%, e de Ronald Reagan (1981-89), 59%.
A pesquisa foi realizada durante seis dias (entre 10 e 15 de junho últimos) e 1.111 americanos, de vários pontos do país, foram entrevistados por telefone.
Iraque
Após meses de insurgência e mortes de soldados americanos na Guerra no Iraque, o que particularmente têm provocado uma reação negativa nos Estados Unidos, 51% afirmam que o Exército deveria sair do Iraque, e apenas 45% disseram que a ação militar promovida no país era "a coisa certa a fazer".
Apenas 37% dos entrevistados aprovam a forma com que o presidente lida com a situação no Iraque, uma queda de oito pontos em relação à uma pesquisa realizada em fevereiro passado, sobre o mesmo tema.
Mais do que isso, a pesquisa atual mostra que 60% dos americanos consideram que os esforços dos EUA em tornar o Iraque um país estável não têm nenhum efeito. Em fevereiro, apenas 47% tinham essa opinião.
Previdência
A crítica sobre a Previdência Social recai, entre outros pontos, em um plano proposto por Bush que permite jovens trabalhadores a investir o dinheiro supostamente destinado ao sistema em contas privadas de investimento.
Quase dois terços (63%) não confiam nas decisões do presidente sobre esse tema, e 56% acreditam que as propostas do presidente beneficiam apenas a parcela da população com ganhos anuais muito altos.
Outros 45% se declararam, segundo a pesquisa, céticos quanto ao sucesso do presidente na reforma do sistema previdenciário.
Congresso
O Congresso americano também tem pouca credibilidade entre os americanos: apenas 33% aprovam a atuação do órgão.
A queda na aprovação do Congresso se deu principalmente entre os entrevistados que apóiam o Partido Republicano, o mesmo de Bush. Alguns analistas afirmam que o órgão "está pagando o preço" por ter feito uma intervenção no caso da americana Terri Schiavo, que morreu em 31 de março passado, após ter passado 15 anos em estado vegetativo persistente.
Segundo o "New York Times", a impressão dos pesquisadores ao terem contato com os entrevistados foi de desânimo. Apenas 33% disseram acreditar que o país está se desenvolvendo na direção certa, e 61% afirmaram que os EUA caminham para o lado errado.
Além disso, 36% dos americanos afirmaram que a economia do país está piorando. Em fevereiro, esse número era de 30%.
Com "The New York Times"
Especial
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