Publicidade
Publicidade
21/06/2005
-
18h48
da Folha Online
O novo embaixador dos Estados Unidos no Iraque, Zalmay Khalilzad, afirmou nesta terça-feira que quer acabar com as ações insurgentes no país.
"Trabalharei com os iraquianos para acabar com a insurreição", afirmou Khalilzad, que fez escala em Bagdá para apresentar suas credenciais ao presidente iraquiano, Jalal Talabani, antes de viajar a Bruxelas, onde participará de uma conferência sobre a reconstrução do Iraque, prevista para acontecer nesta quarta-feira.
"Os terroristas estrangeiros e os grupos locais querem levar o Iraque a uma guerra civil", afirmou Khalilzad, referindo-se aos seguidores do ex-ditador e ex-líder do partido Baas, Saddam Hussein.
Khalilzad disse ainda que irá "trabalhar com a ONU (Organização das Nações Unidas) na Constituição e nas eleições gerais", previstas para acontecer em dezembro deste ano.
Na semana passada, o Senado dos EUA confirmou Khalilzad como embaixador de Washington no Iraque. Ele sucede John Negroponte, que agora é diretor de inteligência nacional. Americano de origem afegã, Khalilzad foi embaixador dos EUA no Afeganistão, onde fiscalizou as eleições e a reconstrução do país.
Operação
Nesta terça-feira, o Exército americano anunciou o fim da operação Lanza, que durou quatro dias e foi realizada para a desalojar os insurgentes de uma região a oeste de Bagdá.
Segundo comunicado do Exército, durante a operação, os militares "retiraram os insurgentes de seus bastiões, mataram 47 pessoas e detiveram uma".
De acordo com o Exército, soldados iraquianos e marines também encontraram, nesta segunda-feira, três fábricas de carros-bomba ao oeste de Karabilah, na região sunita de Al Anbar.
"Um total de 17 carros-bomba foram achados (...) e destruídos", diz o comunicado oficial. Além disso, foram encontrados "um pequeno esconderijo de armas e nove passaportes estrangeiros". Segundo o anúncio, "durante os quatro dias da operação, 33 edifícios foram danificados ou destruídos".
Além disso, onze iraquianos --entre eles, três policiais --morreram ao norte de Bagdá e mais de 70 rebeldes --um deles membro da rede terrorista Al Qaeda--foram detidos ao sul e ao norte da capital, segundo fontes oficiais e de segurança.
A Síria, por sua vez, afirma ter deslocado 7.500 guardas e instalado 500 postos de vigilância em sua fronteira com o Iraque, para impedir infiltrações.
O general John Vines, um dos comandantes das forças americanas no Iraque, anunciou nesta terça-feira que os EUA devem retirar suas tropas do país antes de março de 2006 e depois das novas eleições iraquianas, previstas para o final de 2005.
Terror
A rede terrorista Al Qaeda no Iraque afirmou nesta terça-feira, por meio de um comunicado na internet, que um novo embaixador --uma aparente referência a Jalilzad, é um "inimigo de Deus e não é bem-vindo ao país".
"Todo embaixador que veio falhou e espalhou vergonha depois de deixar o país", afirmou o grupo, liderado pelo jordaniano Abu Musab al Zarqawi, por meio de um comunicado publicado em um site islâmico.
"Você não é bem-vindo, você é um inimigo de Deus", diz o comunicado, sem citar o nome ou o país do representante.
Com agências internacionais
Especial
Leia cobertura completa sobre o Iraque sob tutela
Leia o que já foi publicado sobre Zalmay Jalilzad
Leia o que já foi publicado sobre a Al Qaeda no Iraque
Novo embaixador dos EUA no Iraque quer acabar com insurgentes
Publicidade
O novo embaixador dos Estados Unidos no Iraque, Zalmay Khalilzad, afirmou nesta terça-feira que quer acabar com as ações insurgentes no país.
"Trabalharei com os iraquianos para acabar com a insurreição", afirmou Khalilzad, que fez escala em Bagdá para apresentar suas credenciais ao presidente iraquiano, Jalal Talabani, antes de viajar a Bruxelas, onde participará de uma conferência sobre a reconstrução do Iraque, prevista para acontecer nesta quarta-feira.
"Os terroristas estrangeiros e os grupos locais querem levar o Iraque a uma guerra civil", afirmou Khalilzad, referindo-se aos seguidores do ex-ditador e ex-líder do partido Baas, Saddam Hussein.
Khalilzad disse ainda que irá "trabalhar com a ONU (Organização das Nações Unidas) na Constituição e nas eleições gerais", previstas para acontecer em dezembro deste ano.
Na semana passada, o Senado dos EUA confirmou Khalilzad como embaixador de Washington no Iraque. Ele sucede John Negroponte, que agora é diretor de inteligência nacional. Americano de origem afegã, Khalilzad foi embaixador dos EUA no Afeganistão, onde fiscalizou as eleições e a reconstrução do país.
Operação
Nesta terça-feira, o Exército americano anunciou o fim da operação Lanza, que durou quatro dias e foi realizada para a desalojar os insurgentes de uma região a oeste de Bagdá.
Segundo comunicado do Exército, durante a operação, os militares "retiraram os insurgentes de seus bastiões, mataram 47 pessoas e detiveram uma".
De acordo com o Exército, soldados iraquianos e marines também encontraram, nesta segunda-feira, três fábricas de carros-bomba ao oeste de Karabilah, na região sunita de Al Anbar.
"Um total de 17 carros-bomba foram achados (...) e destruídos", diz o comunicado oficial. Além disso, foram encontrados "um pequeno esconderijo de armas e nove passaportes estrangeiros". Segundo o anúncio, "durante os quatro dias da operação, 33 edifícios foram danificados ou destruídos".
Além disso, onze iraquianos --entre eles, três policiais --morreram ao norte de Bagdá e mais de 70 rebeldes --um deles membro da rede terrorista Al Qaeda--foram detidos ao sul e ao norte da capital, segundo fontes oficiais e de segurança.
A Síria, por sua vez, afirma ter deslocado 7.500 guardas e instalado 500 postos de vigilância em sua fronteira com o Iraque, para impedir infiltrações.
O general John Vines, um dos comandantes das forças americanas no Iraque, anunciou nesta terça-feira que os EUA devem retirar suas tropas do país antes de março de 2006 e depois das novas eleições iraquianas, previstas para o final de 2005.
Terror
A rede terrorista Al Qaeda no Iraque afirmou nesta terça-feira, por meio de um comunicado na internet, que um novo embaixador --uma aparente referência a Jalilzad, é um "inimigo de Deus e não é bem-vindo ao país".
"Todo embaixador que veio falhou e espalhou vergonha depois de deixar o país", afirmou o grupo, liderado pelo jordaniano Abu Musab al Zarqawi, por meio de um comunicado publicado em um site islâmico.
"Você não é bem-vindo, você é um inimigo de Deus", diz o comunicado, sem citar o nome ou o país do representante.
Com agências internacionais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice