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22/06/2005
-
09h30
da France Presse, em Bruxelas
O ministro brasileiro das Relações Exteriores, Celso Amorim, voltou a falar nesta quarta-feira sobre a importância de o Iraque assumir "a total responsabilidade" pela manutenção da paz e da segurança de seu território, e reiterou o apoio do Brasil ao novo governo iraquiano.
As declarações de Amorim foram feitas durante a Conferência Internacional de Bruxelas (Bélgica) sobre o Iraque.
Em um discurso ante os representantes de mais de 80 países e organizações reunidos em Bruxelas, Amorim afirmou que toda a comunidade internacional "deve contribuir para a normalização e a completa reintegração do Iraque". Também ofereceu a ajuda do Brasil nas eleições gerais previstas para dezembro.
"É importante que as forças iraquianas sejam capazes de assumir a completa responsabilidade da manutenção da paz e da segurança", afirmou Amorim, para quem "o estrito respeito aos direitos humanos e ao direito humanitário é imperativo".
Nesse sentido, o ministro brasileiro criticou a "contínua instabilidade" que o Iraque vive e "os atos de violência" registrados diariamente.
Tragédia
"Nós, brasileiros, ficamos especialmente comovidos pela trágica morte, entre outros funcionários da ONU, do [brasileiro] Sérgio Vieira de Mello, que deixou uma vida dedicada à causa da paz e da reconciliação", lembrou, numa referência ao chefe da missão do órgão no Iraque assassinado em um atentado ocorrido na capital Bagdá em 2003.
Depois de mencionar a recente reunião Cúpula América do Sul-Países Árabes, que aconteceu no Brasil em maio passado, Amorim reiterou o compromisso de seu país para "levar as relações com o Iraque ao alto nível que tiveram no passado".
O ministro afirmou ainda que o governo brasileiro estuda a reabertura de sua embaixada em Bagdá e destacou a feira comercial que será organizada em setembro próximo sob o patrocínio da Câmara de Comércio Iraque-Brasil.
Futuro
Para Amorim, cujo país pretende assumir um papel a nível regional, a conferência internacional de Bruxelas "é uma oportunidade inestimável para definir uma visão coletiva" sobre o futuro do Iraque, no qual se requer a "indispensável participação da ONU, a ajuda dos Estados vizinhos [do Iraque] e o apoio de países de todos os continentes".
"Achamos que é possível explorar fórmulas para utilizar parte da dívida externa iraquiana como capitalização inicial desse banco", propôs.
Quanto ao difícil processo de transição política no Iraque, Amorim afirmou que deve ser realizado com "transparência" e incluindo "todos os setores religiosos e políticos".
Especial
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Celso Amorim reitera apoio ao Iraque em conferência internacional
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O ministro brasileiro das Relações Exteriores, Celso Amorim, voltou a falar nesta quarta-feira sobre a importância de o Iraque assumir "a total responsabilidade" pela manutenção da paz e da segurança de seu território, e reiterou o apoio do Brasil ao novo governo iraquiano.
As declarações de Amorim foram feitas durante a Conferência Internacional de Bruxelas (Bélgica) sobre o Iraque.
Em um discurso ante os representantes de mais de 80 países e organizações reunidos em Bruxelas, Amorim afirmou que toda a comunidade internacional "deve contribuir para a normalização e a completa reintegração do Iraque". Também ofereceu a ajuda do Brasil nas eleições gerais previstas para dezembro.
"É importante que as forças iraquianas sejam capazes de assumir a completa responsabilidade da manutenção da paz e da segurança", afirmou Amorim, para quem "o estrito respeito aos direitos humanos e ao direito humanitário é imperativo".
Nesse sentido, o ministro brasileiro criticou a "contínua instabilidade" que o Iraque vive e "os atos de violência" registrados diariamente.
Tragédia
"Nós, brasileiros, ficamos especialmente comovidos pela trágica morte, entre outros funcionários da ONU, do [brasileiro] Sérgio Vieira de Mello, que deixou uma vida dedicada à causa da paz e da reconciliação", lembrou, numa referência ao chefe da missão do órgão no Iraque assassinado em um atentado ocorrido na capital Bagdá em 2003.
Depois de mencionar a recente reunião Cúpula América do Sul-Países Árabes, que aconteceu no Brasil em maio passado, Amorim reiterou o compromisso de seu país para "levar as relações com o Iraque ao alto nível que tiveram no passado".
O ministro afirmou ainda que o governo brasileiro estuda a reabertura de sua embaixada em Bagdá e destacou a feira comercial que será organizada em setembro próximo sob o patrocínio da Câmara de Comércio Iraque-Brasil.
Futuro
Para Amorim, cujo país pretende assumir um papel a nível regional, a conferência internacional de Bruxelas "é uma oportunidade inestimável para definir uma visão coletiva" sobre o futuro do Iraque, no qual se requer a "indispensável participação da ONU, a ajuda dos Estados vizinhos [do Iraque] e o apoio de países de todos os continentes".
"Achamos que é possível explorar fórmulas para utilizar parte da dívida externa iraquiana como capitalização inicial desse banco", propôs.
Quanto ao difícil processo de transição política no Iraque, Amorim afirmou que deve ser realizado com "transparência" e incluindo "todos os setores religiosos e políticos".
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