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22/06/2005
-
14h24
da Folha Online
Um filipino mantido em cativeiro no Iraque por sete meses foi libertado após intensas negociações do governo, anunciou a presidente das Filipinas, Gloria Macapagal Arroyo, nesta quarta-feira.
Robert Tarongoy, que trabalhava como contador de uma empresa saudita que presta serviços ao Exército iraquiano, sofreu o seqüestro em 1º de novembro de 2004, com o americano Roy Hallums. Ambos estavam no escritório da empresa em que trabalhavam na capital iraquiana, Bagdá. Um nepalês e três iraquianos também tinham sido seqüestrados, mas foram libertados dias depois.
Não há informações claras sobre o destino do americano. Segundo a rede de TV CNN, o governo dos Estados Unidos diz acreditar que ele ainda esteja em poder dos seqüestradores.
Em uma entrevista por telefone concedida à rede de TV filipina GMA, Tarongoy agradeceu a presidente Arroyo, dizendo não ter sofrido nenhum tipo de negligência por parte do governo filipino.
Questionado sobre o tratamento que recebeu durante o seqüestro, ele apenas disse que foi "muito difícil".
Segundo o subsecretário filipino das Relações Exteriores, Rafael Seguis, que liderou uma equipe de negociações, nenhum resgate foi pago aos seqüestradores.
Autoridades de vários países como Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos e Jordânia, além de clérigos sunitas, auxiliaram na libertação de Tarongoy, que deve chegar às Filipinas nesta quinta-feira.
Seqüestros
Essa foi o segundo caso conhecido envolvendo o seqüestro de um filipino no Iraque. Em julho do ano passado, o motorista Angelo de la Cruz foi libertado após passar duas semanas em poder de seqüestradores no Iraque.
Sua libertação ocorreu depois que o governo filipino garantiu --aceitando as exigências dos agressores-- que iria retirar seu contigente de paz do Iraque-- a decisão foi duramente criticada pelo governo americano, mas amplamente aceita pelos filipinos.
Após o seqüestro de La Cruz, o governo filipino abandonou o envio de trabalhadores ao Iraque, e pediu aos países vizinhos que não enviassem cidadãos das Filipinas para o país.
Atualmente, cerca de 6.000 filipinos trabalham em bases do Exército americano no Iraque, a maioria como cozinheiros.
Mais de 7 milhões de filipinos trabalham em outros países, principalmente pela falta de empregos em seu próprio país. O dinheiro enviado às Filipinas decorrente do trabalho no exterior --que deve alcançar os US$ 9 bilhões este ano-- é vital para a economia.
Com agências internacionais
Especial
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Rebeldes libertam filipino após sete meses de seqüestro no Iraque
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Um filipino mantido em cativeiro no Iraque por sete meses foi libertado após intensas negociações do governo, anunciou a presidente das Filipinas, Gloria Macapagal Arroyo, nesta quarta-feira.
Robert Tarongoy, que trabalhava como contador de uma empresa saudita que presta serviços ao Exército iraquiano, sofreu o seqüestro em 1º de novembro de 2004, com o americano Roy Hallums. Ambos estavam no escritório da empresa em que trabalhavam na capital iraquiana, Bagdá. Um nepalês e três iraquianos também tinham sido seqüestrados, mas foram libertados dias depois.
AP |
Robert Tarongoy, refém filipino libertado no Iraque |
Em uma entrevista por telefone concedida à rede de TV filipina GMA, Tarongoy agradeceu a presidente Arroyo, dizendo não ter sofrido nenhum tipo de negligência por parte do governo filipino.
Questionado sobre o tratamento que recebeu durante o seqüestro, ele apenas disse que foi "muito difícil".
Segundo o subsecretário filipino das Relações Exteriores, Rafael Seguis, que liderou uma equipe de negociações, nenhum resgate foi pago aos seqüestradores.
Autoridades de vários países como Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos e Jordânia, além de clérigos sunitas, auxiliaram na libertação de Tarongoy, que deve chegar às Filipinas nesta quinta-feira.
Seqüestros
Essa foi o segundo caso conhecido envolvendo o seqüestro de um filipino no Iraque. Em julho do ano passado, o motorista Angelo de la Cruz foi libertado após passar duas semanas em poder de seqüestradores no Iraque.
Sua libertação ocorreu depois que o governo filipino garantiu --aceitando as exigências dos agressores-- que iria retirar seu contigente de paz do Iraque-- a decisão foi duramente criticada pelo governo americano, mas amplamente aceita pelos filipinos.
Após o seqüestro de La Cruz, o governo filipino abandonou o envio de trabalhadores ao Iraque, e pediu aos países vizinhos que não enviassem cidadãos das Filipinas para o país.
Atualmente, cerca de 6.000 filipinos trabalham em bases do Exército americano no Iraque, a maioria como cozinheiros.
Mais de 7 milhões de filipinos trabalham em outros países, principalmente pela falta de empregos em seu próprio país. O dinheiro enviado às Filipinas decorrente do trabalho no exterior --que deve alcançar os US$ 9 bilhões este ano-- é vital para a economia.
Com agências internacionais
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