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17/09/2000
-
16h20
da France Press
em Washington
Os Estados Unidos saudaram hoje o "audacioso passo" dado pelo presidente peruano Alberto Fujimori ao convocar novas eleições e pediram uma transição "pacífica e transparente" nesse país sul-americano.
"Saudamos o corajoso passo dado pelo presidente Fujimori", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Philip Reeker.
"As medidas anunciadas ontem à noite estão claramente orientadas a resolver a questão política que enfrenta o Peru" e representam "um bom começo. Acompanharemos o processo muito de perto", afirmou.
Fujimori, abalado pelo escândalo das denúncias de corrupção, anunciou ontem que serão realizadas novas eleições (presidenciais e legislativas) apenas três meses depois de ter assumido seu terceiro mandato consecutivo. Acrescentou que ele próprio não participará do pleito.
A oposição peruana anunciou sexta-feira que não dialogaria com o governo enquanto continuasse no cargo o chefe do SIN (Serviço de Inteligência) Vladimiro Montesinos, que foi filmado entregando dinheiro a um parlamentar da oposição para comprar seu voto em benefício do partido no poder e garantir o controle do Congresso pelo governo.
Washington vem dedicando atenção particular à situação democrática do Peru e, semana passada, a secretária de Estado Madeleine Albright expressou pessoalmente a Fujimori sua preocupação sobre o estado da democracia no país, em encontro paralelo à Assembléia Geral das Nações Unidas em Nova York.
Leia mais:
Fujimori convoca eleições no Peru e diz que não vai concorrer
Leia mais notícias internacionais na Folha Online
EUA pedem transição democrática e pacífica no Peru
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em Washington
Os Estados Unidos saudaram hoje o "audacioso passo" dado pelo presidente peruano Alberto Fujimori ao convocar novas eleições e pediram uma transição "pacífica e transparente" nesse país sul-americano.
"Saudamos o corajoso passo dado pelo presidente Fujimori", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Philip Reeker.
"As medidas anunciadas ontem à noite estão claramente orientadas a resolver a questão política que enfrenta o Peru" e representam "um bom começo. Acompanharemos o processo muito de perto", afirmou.
Fujimori, abalado pelo escândalo das denúncias de corrupção, anunciou ontem que serão realizadas novas eleições (presidenciais e legislativas) apenas três meses depois de ter assumido seu terceiro mandato consecutivo. Acrescentou que ele próprio não participará do pleito.
A oposição peruana anunciou sexta-feira que não dialogaria com o governo enquanto continuasse no cargo o chefe do SIN (Serviço de Inteligência) Vladimiro Montesinos, que foi filmado entregando dinheiro a um parlamentar da oposição para comprar seu voto em benefício do partido no poder e garantir o controle do Congresso pelo governo.
Washington vem dedicando atenção particular à situação democrática do Peru e, semana passada, a secretária de Estado Madeleine Albright expressou pessoalmente a Fujimori sua preocupação sobre o estado da democracia no país, em encontro paralelo à Assembléia Geral das Nações Unidas em Nova York.
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