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22/06/2005
-
20h48
da Folha Online
Os congressistas da brigada regional de Cochabamba (centro da Bolívia) anunciaram nesta quarta-feira as renúncias antecipadas de seus mandatos, para fazer pressão pela antecipação das eleições gerais no país.
"Por unanimidade, a brigada adotou esta posição, em conseqüência da decisão política de todos, de renunciar formalmente para permitir a renovação do Congresso", anunciou o deputado Eduardo Novillo.
Três senadores e 18 deputados--entre eles, o líder cocalero e socialista Evo Morales-- concordaram em encurtar seus mandatos.
Outros seis legisladores anunciaram sua renúncia na última segunda-feira (20), para induzir seus colegas a respaldar a iniciativa de antecipar as eleições gerais.
Efeitos
De acordo com a lei boliviana, as renúncias não provocam nenhum efeito legal. O presidente do Congresso, Hormando Vaca Díez, afirmou nesta terça-feira que entende a atitude como "uma simbologia".
"Se fôssemos pela via das renúncias, deveriam renunciar os titulares e os suplentes, além dos que têm direito de espera, porque estão nas listas. Ao renunciar um, sobe outro, e isso inclui cerca de mil pessoas em todos os partidos", explicou.
No próximo dia 28, o Congresso deve discutir, em sessão extraordinária, a possibilidade de diminuir o mandato dos legisladores --27 senadores e 130 deputados-- que termina em agosto de 2007.
O ex-presidente Carlos Mesa renunciou há 12 dias, desencadeando as renúncias de Hormando Vaca Díez e do líder da Câmara dos Deputados, Mario Cossío, a seu direito sucessório, em favor do presidente da Suprema Corte de Justiça, Eduardo Rodríguez.
A ação política permitiu um desfecho pacífico à grave crise institucional que a Bolívia viveu, entre os meses de maio e junho.
Rodríguez assumiu o compromisso de convocar eleições para presidente e vice-presidente, mas amplos setores sociais exigem a renúncia de todo o Congresso, o que não está previsto na Constituição boliviana.
Com agências internacionais
Especial
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Mais congressistas renunciam para antecipar eleições na Bolívia
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Os congressistas da brigada regional de Cochabamba (centro da Bolívia) anunciaram nesta quarta-feira as renúncias antecipadas de seus mandatos, para fazer pressão pela antecipação das eleições gerais no país.
"Por unanimidade, a brigada adotou esta posição, em conseqüência da decisão política de todos, de renunciar formalmente para permitir a renovação do Congresso", anunciou o deputado Eduardo Novillo.
Três senadores e 18 deputados--entre eles, o líder cocalero e socialista Evo Morales-- concordaram em encurtar seus mandatos.
Outros seis legisladores anunciaram sua renúncia na última segunda-feira (20), para induzir seus colegas a respaldar a iniciativa de antecipar as eleições gerais.
Efeitos
De acordo com a lei boliviana, as renúncias não provocam nenhum efeito legal. O presidente do Congresso, Hormando Vaca Díez, afirmou nesta terça-feira que entende a atitude como "uma simbologia".
"Se fôssemos pela via das renúncias, deveriam renunciar os titulares e os suplentes, além dos que têm direito de espera, porque estão nas listas. Ao renunciar um, sobe outro, e isso inclui cerca de mil pessoas em todos os partidos", explicou.
No próximo dia 28, o Congresso deve discutir, em sessão extraordinária, a possibilidade de diminuir o mandato dos legisladores --27 senadores e 130 deputados-- que termina em agosto de 2007.
O ex-presidente Carlos Mesa renunciou há 12 dias, desencadeando as renúncias de Hormando Vaca Díez e do líder da Câmara dos Deputados, Mario Cossío, a seu direito sucessório, em favor do presidente da Suprema Corte de Justiça, Eduardo Rodríguez.
A ação política permitiu um desfecho pacífico à grave crise institucional que a Bolívia viveu, entre os meses de maio e junho.
Rodríguez assumiu o compromisso de convocar eleições para presidente e vice-presidente, mas amplos setores sociais exigem a renúncia de todo o Congresso, o que não está previsto na Constituição boliviana.
Com agências internacionais
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