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23/06/2005 - 05h41

Blair diz que UE corre o risco de "falhar" sem "modernização"

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da Folha Online

O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, afirmou nesta quinta-feira que a UE (União Européia) corre o risco de falhar se ela não se modernizar para ir ao encontro das necessidades dos seus cidadãos.

Blair, que discursou no Parlamento Europeu, apresentou suas propostas à presidência do órgão, que deve assumir no início do próximo mês.

O primeiro-ministro britânico disse que é preciso fazer uma reforma e renovar a UE, mas disse ainda acreditar na integração política e econômica. Ele pediu que a expansão continue.

Ainda segundo Blair, existe uma desconexão entre os cidadãos e seus líderes políticos sobre para onde a UE deve ir ou fazer. "É uma crise de liderança política", afirmou, fazendo referência à recente rejeição de França e Holanda à Constituição européia.

"Como sempre, acredito que as pessoas estão acima dos políticos. O problema não é sobre a idéia da UE, e sim sobre a modernização", disse o novo presidente do Parlamento europeu. Para ele, a UE deve apresentar políticas comuns para combater o desemprego.

Balanço

Blair sucede o primeiro-ministro de Luxemburgo, Jean-Claude Juncker. Em discurso proferido no Parlamento europeu, nesta quarta-feira, para fazer um balanço da presidência luxemburguesa da UE, Juncker afirmou: "Nossa geração não tem direito a desfazer o que as gerações anteriores fizeram".

Para ele, a suposta crise vivida na Europa "é profunda", o que demonstra que o continente "ainda não é maduro, mas adolescente".

Sobre as perspectivas financeiras, Juncker insistiu nos esforços que realizou para chegar a um acordo, apesar da falta de apoio de alguns países. "Tive 65 horas de consultas, debates e negociações (no último Conselho Europeu). Mais do que isso não pude fazer", disse Juncker.

Posteriormente, abordou o conteúdo das propostas que defendeu na semana passada diante dos chefes de Estado ou de governo da UE como as relativas ao "cheque britânico", a Política Agrícola Comum (PAC), a política de coesão e as áreas de pesquisa e meio ambiente.

"Não é correto dizer que a UE quis matar o cheque britânico. Quisemos manter, mas dando uma aparência mais solidária", disse Juncker, que criticou a defesa irrestrita desse desconto por parte do governo do Reino Unido.

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