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23/06/2005 - 19h51

Acordos para unir eleições gerais e regionais avançam na Bolívia

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da Folha Online

Os acordos para a realização de eleições gerais e regionais simultâneas em dezembro avançaram nesta quinta-feira na Bolívia.

"Estamos avançando aos poucos, a situação não é fácil, existem muitas propostas, muitas idéias e muitos cálculos, mas vamos ver o que acontece", afirmou o representante presidencial para assuntos políticos, Jorge Lazarte.

Assim como alguns setores do país, os governadores dos departamentos (Estados) bolivianos propuseram "o adiamento das eleições --previstas para 12 de agosto-- e do referendo sobre as autonomias regionais, para a mesma data de realização das eleições gerais".

Após reunião com o presidente boliviano, Eduardo Rodríguez, os governadores sugeriram ainda "a criação de um Conselho Nacional Pré-Constituinte "em uma data não-definida".

"Juntar tudo é desejável. Vamos ver se será possível", afirmou Lazarte.

O porta-voz da Corte Nacional Eleitoral, Salvador Romero, afirmou que é "tecnicamente possível realizar vários eventos eleitorais simultâneos", mas recomendou "que não se juntem muitos eventos, porque isso poderia provocar confusão".

Congresso

Os congressistas pareciam dispostos a encurtar seus mandatos --que vencem oficialmente em 2007-- para viabilizar a renovação do Congresso junto ao presidente e o vice-presidente.

Nesta quarta-feira, três senadores e 18 deputados--entre eles, o líder cocalero e socialista Evo Morales-- concordaram em encurtar seus mandatos.

Outros seis legisladores anunciaram sua renúncia na última segunda-feira (20), para induzir seus colegas a respaldar a iniciativa de antecipar as eleições gerais.

No próximo dia 28, o Congresso deve discutir, em sessão extraordinária, a possibilidade de diminuir o mandato dos legisladores --27 senadores e 130 deputados-- que termina em agosto de 2007.

O ex-presidente Carlos Mesa renunciou há 12 dias, desencadeando as renúncias de Hormando Vaca Díez e do líder da Câmara dos Deputados, Mario Cossío, a seu direito sucessório, em favor do presidente da Suprema Corte de Justiça, Eduardo Rodríguez.

A ação política permitiu um desfecho pacífico à grave crise institucional que a Bolívia viveu, entre os meses de maio e junho.

Rodríguez assumiu o compromisso de convocar eleições para presidente e vice-presidente, mas amplos setores sociais exigem a renúncia de todo o Congresso, o que não está previsto na Constituição boliviana.

Com agências internacionais

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