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24/06/2005
-
15h20
da Folha Online
O presidente americano, George W. Bush, fez uma reunião nesta sexta-feira com o primeiro-ministro iraquiano, Ibrahim al Jaafari, na Casa Branca (Washington) e afirmou que "não haverá nenhum planejamento" para a retirada das tropas americanas do país, e jurou "vitória" sobre os insurgentes.
O anúncio foi feito durante uma coletiva de imprensa, logo depois de um ataque rebelde que matou ao menos dois marines [fuzileiros navais americanos] e feriu outros 13 em Fallujah [50 km a oeste da capital iraquiana, Bagdá] um dos bastiões da insurgência sunita no Iraque.
Questionado sobre os rebeldes iraquianos, o presidente americano respondeu: "Não há nenhuma questão [a ser feita]. Há um inimigo para balançar a nossa vontade e nos fazer deixar [o Iraque] (...) Eles tentam e eles conseguem matar pessoas inocentes no Iraque, mulheres e crianças, porque sabem que a carnificina será mostrada pelas redes de TV, e que isso aborrece as pessoas. Isso me aborrece. Aborrece os cidadãos americanos. Aborrece os iraquianos".
O presidente americano também afirmou que determinar um prazo para retirada dos soldados do Iraque faz com que os insurgentes "esperem" pela saída do Exército.
Bush disse que irá continuar a operação no Iraque, apesar das inúmeras pesquisas de opinião demonstrando que o apoio a ação tem perdido força não só nos Estados Unidos, como em todo mundo.
"Mais que dinheiro"
Em apoio a Bush, Al Jaafari declarou que os Estados Unidos deram "mais que dinheiro" ao Iraque. Na noite desta quinta-feira, Al Jaafari visitou um hospital militar americano em Washington, onde estão internados militares que ficaram feridos após ataques e acidentes ocorridos durante as ações do Exército dos EUA em território iraquiano.
"Você nos deu seus filhos, que são mortos ao lado de nossas crianças no Iraque. Isso é mais precioso que qualquer outro apoio que nós recebemos".
Mais de 1.700 soldados americanos morreram no Iraque desde a queda do regime de Saddam Hussein, em abril de 2003. Em 28 de janeiro de 2004, o controle do Iraque foi entregue novamente aos iraquianos. De lá pra cá, ao menos 479 carros-bomba foram detonados no país, segundo contagem independente da agência de notícias Associated Press.
Com agências internacionais
Especial
Leia cobertura completa sobre o Iraque sob tutela
Leia o que já foi publicado sobre as tropas americanas no Iraque
Bush rejeita estipular prazo para retirada de soldados do Iraque
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O presidente americano, George W. Bush, fez uma reunião nesta sexta-feira com o primeiro-ministro iraquiano, Ibrahim al Jaafari, na Casa Branca (Washington) e afirmou que "não haverá nenhum planejamento" para a retirada das tropas americanas do país, e jurou "vitória" sobre os insurgentes.
O anúncio foi feito durante uma coletiva de imprensa, logo depois de um ataque rebelde que matou ao menos dois marines [fuzileiros navais americanos] e feriu outros 13 em Fallujah [50 km a oeste da capital iraquiana, Bagdá] um dos bastiões da insurgência sunita no Iraque.
Questionado sobre os rebeldes iraquianos, o presidente americano respondeu: "Não há nenhuma questão [a ser feita]. Há um inimigo para balançar a nossa vontade e nos fazer deixar [o Iraque] (...) Eles tentam e eles conseguem matar pessoas inocentes no Iraque, mulheres e crianças, porque sabem que a carnificina será mostrada pelas redes de TV, e que isso aborrece as pessoas. Isso me aborrece. Aborrece os cidadãos americanos. Aborrece os iraquianos".
O presidente americano também afirmou que determinar um prazo para retirada dos soldados do Iraque faz com que os insurgentes "esperem" pela saída do Exército.
Bush disse que irá continuar a operação no Iraque, apesar das inúmeras pesquisas de opinião demonstrando que o apoio a ação tem perdido força não só nos Estados Unidos, como em todo mundo.
"Mais que dinheiro"
Em apoio a Bush, Al Jaafari declarou que os Estados Unidos deram "mais que dinheiro" ao Iraque. Na noite desta quinta-feira, Al Jaafari visitou um hospital militar americano em Washington, onde estão internados militares que ficaram feridos após ataques e acidentes ocorridos durante as ações do Exército dos EUA em território iraquiano.
"Você nos deu seus filhos, que são mortos ao lado de nossas crianças no Iraque. Isso é mais precioso que qualquer outro apoio que nós recebemos".
Mais de 1.700 soldados americanos morreram no Iraque desde a queda do regime de Saddam Hussein, em abril de 2003. Em 28 de janeiro de 2004, o controle do Iraque foi entregue novamente aos iraquianos. De lá pra cá, ao menos 479 carros-bomba foram detonados no país, segundo contagem independente da agência de notícias Associated Press.
Com agências internacionais
Especial
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