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25/06/2005 - 15h05

Parada gay reúne cerca de 300 mil pessoas em Berlim

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da EFE, em Berlim
da Folha Online

A parada do orgulho gay reuniu cerca de 300 mil pessoas neste sábado em Berlim, em uma grande manifestação que teve início no centro da cidade com fortes temperaturas de até 34 graus e terminou com forte chuva.

Os 59 carros alegóricos completaram o percurso de seis quilômetros entre as avenidas Kurfürstendamm e 17 de junho, onde até há poucos anos era realizado o evento techno conhecido como "Love Parade".

Couro preto, maiôs apertados e fantasias se destacaram em um desfile cujo lema era "A nossa Europa fazemos nós!". Com essa frase, os organizadores pretendiam chamar a atenção para as diferenças entre os países europeus no que diz respeito aos diretos jurídicos dos casais homossexuais.

Enquanto na Espanha o casamento homossexual possui os mesmos direitos do heterossexual, em países como a Polônia nem sequer as manifestações são autorizadas, afirmou neste sábado o deputado do Partido Verde, Volker Beck.

"Gays e lésbicas têm de continuar sua luta pela igualdade de direitos em toda a Europa", completou Beck em entrevista à uma emissora de rádio do país.

Entre os políticos presentes, estavam o prefeito de Berlim, o social-democrata Klaus Wowereit, porta-bandeira dos direitos dos homossexuais, e a ministra de Agricultura, a verde Renate Künast.

A ministra pediu a construção de um monumento em lembrança das vítimas homossexuais do nazismo.

Outro social-democrata, o presidente do Bundestag (Parlamento), Wolfgang Thierse, disse em breve discurso que é importante promover a diversidade das pessoas e as culturas na Europa em um momento de crise do projeto comunitário.

França

Em Paris, cerca de 300 mil pessoas segundo a polícia, e 700 mil segundo os organizadores, exigiram neste sábado o direito dos homossexuais ao casamento e à adoção, durante a Parada do Orgulho Gay.

Segundo a polícia, outras 250 mil pessoas assistiram ao desfile, que transcorreu em ambiente festivo e com música eletrônica.

Com o tema "Casais e paternidade: igualdade agora", a passeata --realizada entre as praças de Montparnasse e Bastilha-- serviu de protesto contra a negativa do governo a legalizar os casamentos homossexuais e as adoções.

O ambiente festivo só se rompeu durante três minutos, programados pelos organizadores para lembrar os portadores do vírus da Aids.

No ano passado, quando o lema da marcha era a exigência de uma lei que punisse os insultos homófobos, a polícia contabilizou 500 mil participantes, enquanto os organizadores também afirmaram que havia 700 mil.

"A luta contra a discriminação avançou nos últimos anos, principalmente com a lei que penaliza as declarações homofóbicas, mas sobre o casamento e a paternidade o balanço é pouco", disse o porta-voz da associação Inter-GLBT (gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros), Alain Piriou.

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