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17/09/2000
-
18h31
da Reuters
em Lima
O presidente peruano, Alberto Fujimori, que lançou uma bomba neste sábado ao anunciar que iria convocar novas eleições às quais não poderia concorrer, é um solitário com instintos ditatoriais e gosto pelo inesperado.
Seu pronunciamento em rede nacional de televisão revelou uma mudança de postura do homem que está no poder há dez anos e que chocou a comunidade internacional em maio devido à sua suspeita reeleição.
Os peruanos não ficaram surpresos com seu silêncio, enquanto eram revelados vários escândalos de corrupção, os quais vieram a público na quinta-feira à noite quando um oposicionista exibiu um vídeo que mostrava o conselheiro e chefe de espionagem de Fujimori, Vladimiro Montesinos, supostamente subornando um congressista de oposição.
Muitos pensavam que Fujimori, cujo governo oscilou entre o regime de partido único e a democracia desde que ascendeu ao poder em 1990, fosse falar basicamente sobre o escândalo -- e esperavam que Montesinos fosse sacrificado antes que o presidente peruano se ferisse com sua própria espada.
Mas Fujimori, 62, costuma vangloriar-se de um instinto que não o abandonou ao tratar do caos econômico e de uma crise envolvendo reféns, quando manteve diálogo com rebeldes do Sendeiro Luminoso. Muito menos ao lidar com o comércio ilegal de drogas, uma tentativa de golpe militar e seu tumultuoso divórcio. Esse instinto ditatorial parece estar se dissolvendo, com o anúncio de novas eleições no Peru.
Leia mais sobre o governo Fujimori
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Fujimori adora surpreender
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O presidente peruano, Alberto Fujimori, que lançou uma bomba neste sábado ao anunciar que iria convocar novas eleições às quais não poderia concorrer, é um solitário com instintos ditatoriais e gosto pelo inesperado.
Seu pronunciamento em rede nacional de televisão revelou uma mudança de postura do homem que está no poder há dez anos e que chocou a comunidade internacional em maio devido à sua suspeita reeleição.
Os peruanos não ficaram surpresos com seu silêncio, enquanto eram revelados vários escândalos de corrupção, os quais vieram a público na quinta-feira à noite quando um oposicionista exibiu um vídeo que mostrava o conselheiro e chefe de espionagem de Fujimori, Vladimiro Montesinos, supostamente subornando um congressista de oposição.
Muitos pensavam que Fujimori, cujo governo oscilou entre o regime de partido único e a democracia desde que ascendeu ao poder em 1990, fosse falar basicamente sobre o escândalo -- e esperavam que Montesinos fosse sacrificado antes que o presidente peruano se ferisse com sua própria espada.
Mas Fujimori, 62, costuma vangloriar-se de um instinto que não o abandonou ao tratar do caos econômico e de uma crise envolvendo reféns, quando manteve diálogo com rebeldes do Sendeiro Luminoso. Muito menos ao lidar com o comércio ilegal de drogas, uma tentativa de golpe militar e seu tumultuoso divórcio. Esse instinto ditatorial parece estar se dissolvendo, com o anúncio de novas eleições no Peru.
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