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26/06/2005
-
09h56
da Folha Online
Representantes dos EUA se reúnem neste domingo com líderes de grupos rebeldes no Iraque, segundo reportagem publicada no jornal londrino "The Sunday Times". De acordo com o jornal, esta é a terceira reunião "secreta" entre representantes e americanos e líderes de grupos insurgentes.
Segundo o periódico, as negociações --que envolveriam um ex-ministro iraquiano, líderes tribais, líderes rebeldes e quatro representantes americanos-- acontecem em Balad, 80 km ao norte de Bagdá (capital).
De acordo com a reportagem, o primeiro encontro aconteceu no dia 3 de junho. Um segundo ocorreu dez dias mais tarde, segundo fontes iraquianas que participam das reuniões.
Segundo o jornal, outros encontros do tipo devem acontecer, com o objetivo de negociar uma trégua e reduzir a violência no Iraque.
Depois de meses de operações do Exército americano em supostas bases insurgentes, o general John Abizaid, comandante dos EUA na região, admitiu ao Congresso na semana passada que os rebeldes tinham "a mesma força" que há seis meses atrás e que "há muito trabalho a ser feito contra a insurgência.
De acordo com o "Times", as novas medidas incluiriam negociações secretas com os rebeldes. Segundo as fontes iraquianas, entre os representantes rebeldes estariam líderes do Ansar al Sunna, que reivindicou a autoria de vários ataques suicidas no Iraque.
A Al Qaeda no Iraque, liderada pelo jordaniano Abu Musab al Zarqawi, não participaria da reunião, segundo as fontes.
Reunião
Segundo o jornal, as reuniões foram coordenadas por Ayham al Samurai, um muçulmano sunita e ex-exilado, que morou nos EUA por 20 anos. Ele voltou ao Iraque após a queda do ex-ditador Saddam Hussein, em 2003, para se tornar ministro do governo interino.
De acordo com as fontes iraquianas, Al Samurai teve de convencer os dois lados de que poderiam se reunir sem cair em emboscadas. Ambos os lados prometeram não cometer atos hostis durante as reuniões. Líderes tribais foram os mediadores dos encontros. O Pentágono não quis comentar o assunto, segundo o "Times".
As fontes iraquianas afirmaram ao jornal que o time americano incluiria um alto funcionário militar, agentes da inteligência, um representante civil do Congresso americano e outro da Embaixada dos EUA em Bagdá.
Com agências internacionais
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Segundo o periódico, as negociações --que envolveriam um ex-ministro iraquiano, líderes tribais, líderes rebeldes e quatro representantes americanos-- acontecem em Balad, 80 km ao norte de Bagdá (capital).
De acordo com a reportagem, o primeiro encontro aconteceu no dia 3 de junho. Um segundo ocorreu dez dias mais tarde, segundo fontes iraquianas que participam das reuniões.
Segundo o jornal, outros encontros do tipo devem acontecer, com o objetivo de negociar uma trégua e reduzir a violência no Iraque.
Depois de meses de operações do Exército americano em supostas bases insurgentes, o general John Abizaid, comandante dos EUA na região, admitiu ao Congresso na semana passada que os rebeldes tinham "a mesma força" que há seis meses atrás e que "há muito trabalho a ser feito contra a insurgência.
De acordo com o "Times", as novas medidas incluiriam negociações secretas com os rebeldes. Segundo as fontes iraquianas, entre os representantes rebeldes estariam líderes do Ansar al Sunna, que reivindicou a autoria de vários ataques suicidas no Iraque.
A Al Qaeda no Iraque, liderada pelo jordaniano Abu Musab al Zarqawi, não participaria da reunião, segundo as fontes.
Reunião
Segundo o jornal, as reuniões foram coordenadas por Ayham al Samurai, um muçulmano sunita e ex-exilado, que morou nos EUA por 20 anos. Ele voltou ao Iraque após a queda do ex-ditador Saddam Hussein, em 2003, para se tornar ministro do governo interino.
De acordo com as fontes iraquianas, Al Samurai teve de convencer os dois lados de que poderiam se reunir sem cair em emboscadas. Ambos os lados prometeram não cometer atos hostis durante as reuniões. Líderes tribais foram os mediadores dos encontros. O Pentágono não quis comentar o assunto, segundo o "Times".
As fontes iraquianas afirmaram ao jornal que o time americano incluiria um alto funcionário militar, agentes da inteligência, um representante civil do Congresso americano e outro da Embaixada dos EUA em Bagdá.
Com agências internacionais
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