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17/09/2000 - 19h51

Decisão de Fujimori faz sentido para saúde do Peru, diz Toledo

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das agências internacionais

O principal líder da oposição no Peru, Alejandro Toledo, disse hoje que a decisão do presidente Alberto Fujimori de convocar novas eleições "faz muito sentido para a saúde do país".

"O Peru chegou a um ponto difícil de sua vida política, o que afeta a economia e a área social. Parece-me que a decisão tomada (por Fujimori) faz muito sentido para a saúde do Peru."

Toledo, que regressa ao país na noite de hoje após uma curta viagem aos Estados Unidos, também pediu que não haja exageros nas manifestações populares neste momento.

A cúpula do Peru Possível, partido de Toledo, convocou a população para uma manifestação amanhã em Lima. Nos próximos dias, o líder também espera visitar as cidades do interior "para agradecer àqueles que deram apoio à luta pelo restabelecimento da democracia".

Toledo não confirmou se será candidato nas eleições, mas convocou as forças de oposição a formar "uma candidatura única". Em entrevista à CNN, ele afirmou também que três meses é um prazo bastante razoável para a definição do novo presidente.

Fujimori ainda não marcou a data em que serão realizadas as novas eleições gerais e não renunciou, apenas adiantou que não será candidato. Dirigentes da oposição acham que, com isso, Fujimori deixou muitas incógnitas no ar.

"Não devemos nos felicitar mutuamente e cair em um otimismo exagerado. Fujimori anunciou que vai marcar novas eleições tão breve quanto possível. Mas ele não disse quando e isso realmente me preocupa", disse o líder da oposição no aeroporto de Miami.

Toledo também elogiou as Forças Armadas, que apoiaram a permanência de Fujimori no cargo os últimos dez anos. "Deixe-me dizer algo que talvez surpreenda muita gente. Eu tenho um profundo respeito pelas Forças Armadas como instituição".

Toledo desistiu de competir com Fujimori no segundo turno das eleições peruanas em 28 de maio, alegando que haveria fraudes. Desde então, o líder da oposição tem se dedicado a uma campanha, que chamou de resistência pacífica, para conseguir a convocação de novas eleições.

Leia mais sobre o governo Fujimori

 

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