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27/06/2005
-
08h25
da Folha Online
Ao menos 53 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas em vários ataques realizados nas últimas 24 horas no Iraque. Nesta segunda-feira, três pessoas foram mortas em atentados insurgentes e um helicóptero americano com dois soldados caiu perto da capital Bagdá.
Segundo o Exército, testemunhas dizem que o aparelho foi derrubado. Não há informações sobre o destino da tripulação.
Neste domingo, uma série de atentados insurgentes mataram 47 pessoas em todo o Iraque.
Os principais ataques foram realizados em Mossul (370 km ao norte de Bagdá), onde suicidas invadiram um quartel policial, uma base do Exército iraquiano e um hospital, deixando ao menos 33 mortos nos atentados. Outras 14 pessoas morreram em diversas ações rebeldes que ocorreram em todo o país.
O terrorista jordaniano Abu Musab al Zarqawi --líder da organização Al Qaeda no Iraque, braço do grupo de Osama bin Laden-- reivindicou a responsabilidade pelos ataques de Mossul, em um comunicado atribuído a ele, e divulgado em um site islâmico na internet. A autenticidade do texto ainda não foi verificada.
Capital
Na madrugada desta segunda-feira, policiais iraquianos prenderam sete suspeitos e apreenderam 500 minas, 60 obuses de morteiro, durante uma operação de busca e apreensão em Bagdá.
Agressores em três carros atacaram, ainda na noite deste domingo, uma barbearia no distrito de Nova Bagdá, na capital, matando o barbeiro, um cliente e um menino de nove anos. Logo depois, os rebeldes colocaram um artefato explosivo dentro do estabelecimento, e o explodiram.
Logo pelo amanhecer as ações rebeldes prosseguiram. Uma bomba colocada em uma estrada no distrito de Azamiyah, em Bagdá, explodiu durante a passagem de uma patrulha policial. Dois civis morreram e outro ficou ferido.
Depois, um soldado americano foi morto enquanto investigava um veículo que pegou fogo também na capital, afirmou o Exército nesta segunda-feira.
O último atentado em Bagdá ocorreu em um restaurante dentro de uma estação de ônibus no distrito de Alawi. Um morteiro explodiu no local, e sete civis foram feridos.
"Doze anos"
O secretário americano de Defesa, Donald Rumsfeld, afirmou neste domingo que o Iraque levará mais de "12 anos" para derrotar os insurgentes. Ele também disse que as forças de segurança iraquianas terão que "terminar o trabalho" porque, até lá, as tropas estrangeiras já terão deixado o país.
Rumsfeld também disse saber que militares americanos têm organizado encontros com insurgentes no Iraque, segundo divulgou o jornal britânico "The Sunday Times" recentemente.
Os encontros teriam acontecido entre os dias 3 e 13 de junho últimos em um vilarejo perto da cidade de Balad (40 km ao norte de Bagdá), diz o jornal. Questionado sobre isso, Rumsfeld disse que "houve muito mais encontros" que os relatados, mas não especificou qual assunto foi tratado nessas reuniões.
Com agências internacionais
Especial
Leia cobertura completa sobre o Iraque sob tutela
Leia o que já foi publicado sobre ataques em Bagdá
Ações de rebeldes no Iraque matam 53 nas últimas 24 horas
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Ao menos 53 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas em vários ataques realizados nas últimas 24 horas no Iraque. Nesta segunda-feira, três pessoas foram mortas em atentados insurgentes e um helicóptero americano com dois soldados caiu perto da capital Bagdá.
Segundo o Exército, testemunhas dizem que o aparelho foi derrubado. Não há informações sobre o destino da tripulação.
Neste domingo, uma série de atentados insurgentes mataram 47 pessoas em todo o Iraque.
Os principais ataques foram realizados em Mossul (370 km ao norte de Bagdá), onde suicidas invadiram um quartel policial, uma base do Exército iraquiano e um hospital, deixando ao menos 33 mortos nos atentados. Outras 14 pessoas morreram em diversas ações rebeldes que ocorreram em todo o país.
O terrorista jordaniano Abu Musab al Zarqawi --líder da organização Al Qaeda no Iraque, braço do grupo de Osama bin Laden-- reivindicou a responsabilidade pelos ataques de Mossul, em um comunicado atribuído a ele, e divulgado em um site islâmico na internet. A autenticidade do texto ainda não foi verificada.
Capital
Na madrugada desta segunda-feira, policiais iraquianos prenderam sete suspeitos e apreenderam 500 minas, 60 obuses de morteiro, durante uma operação de busca e apreensão em Bagdá.
Agressores em três carros atacaram, ainda na noite deste domingo, uma barbearia no distrito de Nova Bagdá, na capital, matando o barbeiro, um cliente e um menino de nove anos. Logo depois, os rebeldes colocaram um artefato explosivo dentro do estabelecimento, e o explodiram.
Logo pelo amanhecer as ações rebeldes prosseguiram. Uma bomba colocada em uma estrada no distrito de Azamiyah, em Bagdá, explodiu durante a passagem de uma patrulha policial. Dois civis morreram e outro ficou ferido.
Depois, um soldado americano foi morto enquanto investigava um veículo que pegou fogo também na capital, afirmou o Exército nesta segunda-feira.
O último atentado em Bagdá ocorreu em um restaurante dentro de uma estação de ônibus no distrito de Alawi. Um morteiro explodiu no local, e sete civis foram feridos.
"Doze anos"
O secretário americano de Defesa, Donald Rumsfeld, afirmou neste domingo que o Iraque levará mais de "12 anos" para derrotar os insurgentes. Ele também disse que as forças de segurança iraquianas terão que "terminar o trabalho" porque, até lá, as tropas estrangeiras já terão deixado o país.
Rumsfeld também disse saber que militares americanos têm organizado encontros com insurgentes no Iraque, segundo divulgou o jornal britânico "The Sunday Times" recentemente.
Os encontros teriam acontecido entre os dias 3 e 13 de junho últimos em um vilarejo perto da cidade de Balad (40 km ao norte de Bagdá), diz o jornal. Questionado sobre isso, Rumsfeld disse que "houve muito mais encontros" que os relatados, mas não especificou qual assunto foi tratado nessas reuniões.
Com agências internacionais
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