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30/06/2005
-
17h42
da Folha Online
Um extremista judeu esfaqueou três participantes da Parada do Orgulho Gay em Jerusalém nesta quinta-feira --o incidente mais sério envolvendo gays e lésbicas e oponentes da parada.
No ataque desta quinta-feira --que ocorreu no momento em que os participantes da parada gay alcançavam um cruzamento--, o agressor atacou a facadas um homem de meia-idade que participava do desfile. Em seguida, feriu uma jovem e um terceiro homem.
Segundo informações do jornal israelense "Haaretz", a primeira vítima--que ainda não foi identificada-- foi levado de ambulância para um hospital, com ferimentos graves.
Ele desfilava acompanhado de suas duas filhas adolescentes. Os outros dois feridos sofreram lesões leves.
De acordo com o jornal, a polícia conseguiu prender o agressor. Outras 13 pessoas foram detidas, por perturbar a ordem durante a parada.
Em 1995, um extremista judeu assassinou a tiros o primeiro-ministro Yitzhak Rabin, logo após ele ter participado de um evento que pedia a paz entre palestinos e israelenses.
Oponentes
Segundo estimativa da polícia, cerca de 200 oponentes religiosos foram ao local da parada --que contou com 2.000 participantes.
O grupo tentou atrapalhar a manifestação logo no início, atirando bombas de efeito moral no local, mas não conseguiu impedir que milhares de pessoas desfilassem no centro de Jerusalém, sob gritos e insultos dos oponentes, a maioria deles judeus ultraortodoxos.
"Homossexualismo é imoral", dizia um dos cartazes carregados pelos oponentes. Na entrada de Jerusalém, oponentes ergueram um cartaz com a frase: "Bem-vindo à Sodoma".
Apesar da violência, o protesto teve prosseguimento. Organizadores cancelaram um festival internacional gay, que deveria ter início em agosto, devido à retirada dos colonos israelenses de Gaza.
No entanto, a parada desta quinta-feira foi mantida, apesar da oposição dos judeus ortodoxos, que têm forte presença na cidade.
Autoridades da cidade --que é sagrada para os muçulmanos, cristãos e judeus --tentaram impedir na Justiça que o desfile acontecesse, por receio de que causasse violência, mas a Suprema Corte Israelense permitiu que o desfile acontecesse.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Parada do Orgulho Gay
Leia o que já foi publicado sobre extremistas judeus
Extremista esfaqueia participantes de parada gay em Jerusalém
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Um extremista judeu esfaqueou três participantes da Parada do Orgulho Gay em Jerusalém nesta quinta-feira --o incidente mais sério envolvendo gays e lésbicas e oponentes da parada.
No ataque desta quinta-feira --que ocorreu no momento em que os participantes da parada gay alcançavam um cruzamento--, o agressor atacou a facadas um homem de meia-idade que participava do desfile. Em seguida, feriu uma jovem e um terceiro homem.
EFE |
Judeu extremista esfaqueia três pessoas em parada gay |
Ele desfilava acompanhado de suas duas filhas adolescentes. Os outros dois feridos sofreram lesões leves.
De acordo com o jornal, a polícia conseguiu prender o agressor. Outras 13 pessoas foram detidas, por perturbar a ordem durante a parada.
Em 1995, um extremista judeu assassinou a tiros o primeiro-ministro Yitzhak Rabin, logo após ele ter participado de um evento que pedia a paz entre palestinos e israelenses.
Oponentes
Segundo estimativa da polícia, cerca de 200 oponentes religiosos foram ao local da parada --que contou com 2.000 participantes.
O grupo tentou atrapalhar a manifestação logo no início, atirando bombas de efeito moral no local, mas não conseguiu impedir que milhares de pessoas desfilassem no centro de Jerusalém, sob gritos e insultos dos oponentes, a maioria deles judeus ultraortodoxos.
"Homossexualismo é imoral", dizia um dos cartazes carregados pelos oponentes. Na entrada de Jerusalém, oponentes ergueram um cartaz com a frase: "Bem-vindo à Sodoma".
Apesar da violência, o protesto teve prosseguimento. Organizadores cancelaram um festival internacional gay, que deveria ter início em agosto, devido à retirada dos colonos israelenses de Gaza.
No entanto, a parada desta quinta-feira foi mantida, apesar da oposição dos judeus ortodoxos, que têm forte presença na cidade.
Autoridades da cidade --que é sagrada para os muçulmanos, cristãos e judeus --tentaram impedir na Justiça que o desfile acontecesse, por receio de que causasse violência, mas a Suprema Corte Israelense permitiu que o desfile acontecesse.
Com agências internacionais
Especial
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