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01/07/2005
-
10h13
da Folha Online
Agressores abriram fogo contra um grupo de colaboradores do aiatolá Ali al Sistani --o clérigo xiita mais influente do Iraque-- e mataram o clérigo Kamaz Ezz al Deen, e dois guarda-costas nesta sexta-feira. O ataque aconteceu na capital Bagdá, em frente a uma mesquita.
De acordo com a polícia, Al Deen era um dos maiores colaboradores de Al Sistani na última década. O aiatolá foi um dos responsáveis pela criação da coalizão partidária xiita, que ganhou as eleições gerais em janeiro passado, e tem maioria no governo hoje.
Na seqüência, um grupo de cinco homens armados entrou em uma mesquita sunita no distrito de Al Hilla, região central da capital iraquiana, e seqüestraram o xeque Amer al Tikriti, imã sunita, durante as orações de sexta-feira. Não está claro se o atentado contra o clérigo xiita está ligado ao seqüestro.
A insurgência no Iraque mantida pelos rebeldes sunitas já matou mais 1.380 pessoas no país desde que o primeiro-ministro xiita, Ibrahim al Jaafari, anunciou a formação do seu governo em 28 de abril último. Os dois episódios de violência ocorridos nesta sexta-feira aumentam ainda mais os temores da eclosão de uma guerra civil no país.
Carro-bomba
Além dos ataques contra as entidades religiosas, um suicida detonou nesta sexta-feira um carro-bomba em um posto da polícia próximo ao escritório do partido Dawa, de Al Jaafari, localizado na região central de Bagdá. Uma pessoa morreu e outras quatro ficaram feridas.
O primeiro-ministro não estava no local no momento do ataque. A bomba foi detonada a 25 metros do prédio, que era usado pelo primeiro-ministro como residência antes de ele tomar posse como primeiro-ministro, em abril passado.
O subsecretário administrativo do Ministério do Interior, Adnan al Assadi, deixou o escritório do partido meia hora antes da explosão. A vítima, um civil que morava ao lado do local, morreu na hora. Os outros quatro feridos trabalhavam na segurança do prédio.
Logo após o ataque, soldados americanos bloquearam as ruas que levavam à sede do partido.
Com agências internacionais
Especial
Leia cobertura completa sobre o Iraque sob tutela
Leia o que já foi publicado sobre ataques em Bagdá
Rebeldes matam clérigo xiita e dois guarda-costas no Iraque
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Agressores abriram fogo contra um grupo de colaboradores do aiatolá Ali al Sistani --o clérigo xiita mais influente do Iraque-- e mataram o clérigo Kamaz Ezz al Deen, e dois guarda-costas nesta sexta-feira. O ataque aconteceu na capital Bagdá, em frente a uma mesquita.
De acordo com a polícia, Al Deen era um dos maiores colaboradores de Al Sistani na última década. O aiatolá foi um dos responsáveis pela criação da coalizão partidária xiita, que ganhou as eleições gerais em janeiro passado, e tem maioria no governo hoje.
Na seqüência, um grupo de cinco homens armados entrou em uma mesquita sunita no distrito de Al Hilla, região central da capital iraquiana, e seqüestraram o xeque Amer al Tikriti, imã sunita, durante as orações de sexta-feira. Não está claro se o atentado contra o clérigo xiita está ligado ao seqüestro.
A insurgência no Iraque mantida pelos rebeldes sunitas já matou mais 1.380 pessoas no país desde que o primeiro-ministro xiita, Ibrahim al Jaafari, anunciou a formação do seu governo em 28 de abril último. Os dois episódios de violência ocorridos nesta sexta-feira aumentam ainda mais os temores da eclosão de uma guerra civil no país.
Carro-bomba
Além dos ataques contra as entidades religiosas, um suicida detonou nesta sexta-feira um carro-bomba em um posto da polícia próximo ao escritório do partido Dawa, de Al Jaafari, localizado na região central de Bagdá. Uma pessoa morreu e outras quatro ficaram feridas.
O primeiro-ministro não estava no local no momento do ataque. A bomba foi detonada a 25 metros do prédio, que era usado pelo primeiro-ministro como residência antes de ele tomar posse como primeiro-ministro, em abril passado.
O subsecretário administrativo do Ministério do Interior, Adnan al Assadi, deixou o escritório do partido meia hora antes da explosão. A vítima, um civil que morava ao lado do local, morreu na hora. Os outros quatro feridos trabalhavam na segurança do prédio.
Logo após o ataque, soldados americanos bloquearam as ruas que levavam à sede do partido.
Com agências internacionais
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