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04/07/2005
-
22h38
da Folha Online
O presidente do Congresso boliviano, Hormando Vaca Díez, pediu nesta segunda-feira aos legisladores que modifiquem a Constituição para permitir a convocação de eleições gerais, em meio à forte pressão da sociedade civil.
"Vamos modificar o [artigo] 93 [da Constituição], que limita as eleições em apenas para presidente e vice-presidente, e depois discutimos os outros artigos", disse Vaca Díez.
O trabalho do Congresso foi guiado pelas demandas regionais e sociais para a aprovação das leis de convocação de uma Assembléia Constituinte e de um referendo para a autonomia regional, além de reformas na lei petrolífera e o julgamento do deposto presidente Gonzalo Sánchez de Lozada,
Na assembléia do Legislativo, as eleições gerai ainda não contavam com os necessários dois terços dos 157 votos. "Cometemos o erro de colocar todos os temas na agenda", disse Vaca Díez.
O líder legislativo disse que a Bolívia sofrerá conseqüências "nefastas" caso o presidente provisório, Eduardo Rodríguez, se veja obrigado a convocar apenas eleições presidenciais.
Renúncia
A convocação de eleições para congressistas no final do ano depende da renúncia da atual assembléia legislativa, cujo mandato dura até 2007. O Congresso atual é composto por uma maioria de direita e uma minoria de esquerda indígena e camponesa.
O atual Legislativo é o mais impopular desde 1982, quando foi restaurada a democracia boliviana, após 18 anos de ditadura militar.
Poucas horas antes da instalação do Congresso, os pedidos para o encurtamento dos mandatos cresciam em intensidade e número em todo o país. Um sindicato operário da cidade de Cochabamba, no centro da Bolívia, ameaçou "bloquear as casas" dos legisladores para obrigá-los a renunciar.
Um outro sindicato de trabalhadores rurais do Estado de Chuquisaca (sudeste) ameaçou bloquear ruas e estradas caso o Congresso não encurte seu mandato e não convoque eleições gerais em um prazo de 180 dias.
A Confederação Sindical Única dos Trabalhadores Rurais da Bolívia também fez ameaças ao Legislativo.
Com agências internacionais
Especial
Leia cobertura completa sobre a crise na Bolívia
Leia o que já foi publicado sobre as eleições gerais na Bolívia
Presidente do Congresso boliviano pede antecipação de eleições
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O presidente do Congresso boliviano, Hormando Vaca Díez, pediu nesta segunda-feira aos legisladores que modifiquem a Constituição para permitir a convocação de eleições gerais, em meio à forte pressão da sociedade civil.
"Vamos modificar o [artigo] 93 [da Constituição], que limita as eleições em apenas para presidente e vice-presidente, e depois discutimos os outros artigos", disse Vaca Díez.
O trabalho do Congresso foi guiado pelas demandas regionais e sociais para a aprovação das leis de convocação de uma Assembléia Constituinte e de um referendo para a autonomia regional, além de reformas na lei petrolífera e o julgamento do deposto presidente Gonzalo Sánchez de Lozada,
Na assembléia do Legislativo, as eleições gerai ainda não contavam com os necessários dois terços dos 157 votos. "Cometemos o erro de colocar todos os temas na agenda", disse Vaca Díez.
O líder legislativo disse que a Bolívia sofrerá conseqüências "nefastas" caso o presidente provisório, Eduardo Rodríguez, se veja obrigado a convocar apenas eleições presidenciais.
Renúncia
A convocação de eleições para congressistas no final do ano depende da renúncia da atual assembléia legislativa, cujo mandato dura até 2007. O Congresso atual é composto por uma maioria de direita e uma minoria de esquerda indígena e camponesa.
O atual Legislativo é o mais impopular desde 1982, quando foi restaurada a democracia boliviana, após 18 anos de ditadura militar.
Poucas horas antes da instalação do Congresso, os pedidos para o encurtamento dos mandatos cresciam em intensidade e número em todo o país. Um sindicato operário da cidade de Cochabamba, no centro da Bolívia, ameaçou "bloquear as casas" dos legisladores para obrigá-los a renunciar.
Um outro sindicato de trabalhadores rurais do Estado de Chuquisaca (sudeste) ameaçou bloquear ruas e estradas caso o Congresso não encurte seu mandato e não convoque eleições gerais em um prazo de 180 dias.
A Confederação Sindical Única dos Trabalhadores Rurais da Bolívia também fez ameaças ao Legislativo.
Com agências internacionais
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