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05/07/2005
-
21h55
da Folha Online
Milhares de manifestantes devem se reunir em frente ao hotel que reunirá os líderes do G8 --sete países mais ricos do mundo mais a Rússia-- nesta quarta-feira, dia em que terá início a cúpula do grupo em Gleneagles, 65 km ao norte de Ebimburgo (capital da Escócia).
A polícia avisou os manifestantes --ativistas, anti-capitalistas e ambientalistas-- que irão responder a qualquer tipo de violência que ocorra durante o encontro do grupo.
O parlamentar George Galloway, que foi expulso do Partido Trabalhista, de Blair, por criticar a guerra do Iraque, deverá participar das manifestações contra a cúpula.
Galloway afirmou que não devem se repetir os confrontos ocorridos entre os manifestantes e a polícia nesta segunda-feira na capital escocesa.
"Não estamos protestando contra a polícia. Estamos protestando contra os criminosos que estão em Gleneagles", disse.
Embora o início do encontro esteja previsto para amanhã no hotel de Gleneagles, os líderes não devem tomar decisões no primeiro dia do encontro, mas apenas chegar ao local e jantar.
O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, afirmou que deseja que, durante a reunião, os líderes das oito nações mais industrializadas do mundo cheguem a um acordo a respeito da pobreza na África e do aquecimento global.
No entanto, sua principal tarefa será fazer a mediação entre os líderes durante a reunião, que deve durar três dias.
África
Líderes africanos comemoraram a intenção de Blair de focar o encontro na ajuda ao continente mas pediram aos oito países do grupo -- Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália, Japão, Reino Unido e Rússia-- que perdoem todas as dívidas dos países africanos e terminem com os subsídios condicionais.
"Nós pedimos às nações desenvolvidas que acelerem o processo de cancelamento total das dívidas da África até o ano de 2007", disse o presidente da União Africana (UA), Olusegun Obasanjo, em uma cúpula de dois dias na Líbia.
A reunião anual do G8 também inclui discussões sobre questões econômicas. No encontro deste ano, os líderes devem protestar contra os altos preços do petróleo e exigir informações claras sobre as reservas de petróleo, para evitar especulações no mercado.
As informações estão presentes em um texto da cúpula divulgado em 28 de junho, mas que deve ter poucas alterações até a aprovação final.
O texto também diz que os Estados Unidos precisam fazer mais para equilibrar a economia mundial e que a Europa e o Japão devem estimular seu crescimento econômico.
Aquecimento global
Os Estados Unidos divergem das outras nações do G8 em relação à questão do aquecimento global, que também deve ser bastante discutida na cúpula.
Washington rejeita a idéia de impor metas de redução da emissão de gás carbônico --que muitas pesquisas científicas apontam como uma das principais causas do aquecimento.
Os EUA afirmam que é necessário que se façam mais pesquisas e que a imposição de metas de redução prejudicaria a economia americana.
Nesta terça-feira, a Casa Branca negou as especulações levantadas pela imprensa britânica de que Bush teria flexibilizado sua posição a respeito do aquecimento global.
Os rumores vieram à tona depois que Bush afirmou, durante uma entrevista, que os seres humanos são, de certa forma, responsáveis pelo aumento de temperatura do planeta. Segundo a Casa Branca, nada mudou na posição dos EUA a respeito da questão.
Com agências internacionais
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Milhares de manifestantes devem se reunir em frente ao hotel que reunirá os líderes do G8 --sete países mais ricos do mundo mais a Rússia-- nesta quarta-feira, dia em que terá início a cúpula do grupo em Gleneagles, 65 km ao norte de Ebimburgo (capital da Escócia).
A polícia avisou os manifestantes --ativistas, anti-capitalistas e ambientalistas-- que irão responder a qualquer tipo de violência que ocorra durante o encontro do grupo.
O parlamentar George Galloway, que foi expulso do Partido Trabalhista, de Blair, por criticar a guerra do Iraque, deverá participar das manifestações contra a cúpula.
Galloway afirmou que não devem se repetir os confrontos ocorridos entre os manifestantes e a polícia nesta segunda-feira na capital escocesa.
"Não estamos protestando contra a polícia. Estamos protestando contra os criminosos que estão em Gleneagles", disse.
Embora o início do encontro esteja previsto para amanhã no hotel de Gleneagles, os líderes não devem tomar decisões no primeiro dia do encontro, mas apenas chegar ao local e jantar.
O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, afirmou que deseja que, durante a reunião, os líderes das oito nações mais industrializadas do mundo cheguem a um acordo a respeito da pobreza na África e do aquecimento global.
No entanto, sua principal tarefa será fazer a mediação entre os líderes durante a reunião, que deve durar três dias.
África
Líderes africanos comemoraram a intenção de Blair de focar o encontro na ajuda ao continente mas pediram aos oito países do grupo -- Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália, Japão, Reino Unido e Rússia-- que perdoem todas as dívidas dos países africanos e terminem com os subsídios condicionais.
"Nós pedimos às nações desenvolvidas que acelerem o processo de cancelamento total das dívidas da África até o ano de 2007", disse o presidente da União Africana (UA), Olusegun Obasanjo, em uma cúpula de dois dias na Líbia.
A reunião anual do G8 também inclui discussões sobre questões econômicas. No encontro deste ano, os líderes devem protestar contra os altos preços do petróleo e exigir informações claras sobre as reservas de petróleo, para evitar especulações no mercado.
As informações estão presentes em um texto da cúpula divulgado em 28 de junho, mas que deve ter poucas alterações até a aprovação final.
O texto também diz que os Estados Unidos precisam fazer mais para equilibrar a economia mundial e que a Europa e o Japão devem estimular seu crescimento econômico.
Aquecimento global
Os Estados Unidos divergem das outras nações do G8 em relação à questão do aquecimento global, que também deve ser bastante discutida na cúpula.
Washington rejeita a idéia de impor metas de redução da emissão de gás carbônico --que muitas pesquisas científicas apontam como uma das principais causas do aquecimento.
Os EUA afirmam que é necessário que se façam mais pesquisas e que a imposição de metas de redução prejudicaria a economia americana.
Nesta terça-feira, a Casa Branca negou as especulações levantadas pela imprensa britânica de que Bush teria flexibilizado sua posição a respeito do aquecimento global.
Os rumores vieram à tona depois que Bush afirmou, durante uma entrevista, que os seres humanos são, de certa forma, responsáveis pelo aumento de temperatura do planeta. Segundo a Casa Branca, nada mudou na posição dos EUA a respeito da questão.
Com agências internacionais
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