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06/07/2005
-
14h21
da Folha Online
A Al Qaeda no Iraque --célula do grupo terrorista de Osama bin Laden, comandada por Abu Musab al Zarqawi-- divulgou nesta quarta-feira um comunicado na internet, afirmando que os rebeldes vão matar o diplomata egípcio Ihab al Sherif, 51, seqüestrado na capital iraquiana, Bagdá, no sábado (2).
O texto, intitulado, "A espada contra o embaixador dos infiéis", diz que "a corte sharia [lei islâmica] da Organização Al Qaeda no Iraque decidiu entregar o apóstata, o embaixador do Egito aliado aos judeus e cristãos, aos mujahidin [guerreiros] para (...) matá-lo". A autenticidade do comunicado não pôde ser verificada.
Não houve uma reação imediata do governo egípcio ou iraquiano. Mais cedo, autoridades iraquianas criticaram o comportamento de Al Sherif, que teria saído sozinho no sábado, quando foi seqüestrado, para comprar jornal, facilitando a ação dos seqüestradores.
Um pouco antes da divulgação do comunicado, supostos membros da Al Qaeda publicaram imagens dos documentos do diplomata, incluindo sua licença para dirigir.
Saída
Iraquianos e americanos no país tentam evitar um "êxodo" de enviados internacionais em missão diplomática no Iraque após uma série de atentados contra tais representantes.
Nesta terça-feira, o enviado do Bahrein, Hassan Malalla al Ansari, foi ferido na mão durante uma ação rebelde, classificada pelo governo bareinita como uma 'tentativa de seqüestro'.
No mesmo dia, os insurgentes realizaram uma emboscada contra um comboio da representação diplomática do Paquistão. O governo paquistanês decidiu retirar o embaixador do país no Iraque após o atentado.
"Não é segredo que o Iraque é um lugar perigoso", afirmou o porta-voz da embaixada americana, Adam Hobson. "Mas nós acreditamos que é importante a comunidade internacional demonstrar apoio aos iraquianos, instalando e mantendo representações diplomáticas no país".
O ministro iraquiano do Interior, Bayan Jabor, afirmou nesta quarta-feira que tem "um plano" para proteger os enviados internacionais, mas não detalhou quais as ações seriam tomadas pelo governo iraquiano.
Com agências internacionais
Especial
Leia cobertura completa sobre o Iraque sob tutela
Leia o que já foi publicado sobre seqüestros no Iraque
Suposto comunicado da Al Qaeda ameaça diplomata egípcio de morte
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A Al Qaeda no Iraque --célula do grupo terrorista de Osama bin Laden, comandada por Abu Musab al Zarqawi-- divulgou nesta quarta-feira um comunicado na internet, afirmando que os rebeldes vão matar o diplomata egípcio Ihab al Sherif, 51, seqüestrado na capital iraquiana, Bagdá, no sábado (2).
O texto, intitulado, "A espada contra o embaixador dos infiéis", diz que "a corte sharia [lei islâmica] da Organização Al Qaeda no Iraque decidiu entregar o apóstata, o embaixador do Egito aliado aos judeus e cristãos, aos mujahidin [guerreiros] para (...) matá-lo". A autenticidade do comunicado não pôde ser verificada.
Não houve uma reação imediata do governo egípcio ou iraquiano. Mais cedo, autoridades iraquianas criticaram o comportamento de Al Sherif, que teria saído sozinho no sábado, quando foi seqüestrado, para comprar jornal, facilitando a ação dos seqüestradores.
Um pouco antes da divulgação do comunicado, supostos membros da Al Qaeda publicaram imagens dos documentos do diplomata, incluindo sua licença para dirigir.
Saída
Iraquianos e americanos no país tentam evitar um "êxodo" de enviados internacionais em missão diplomática no Iraque após uma série de atentados contra tais representantes.
Nesta terça-feira, o enviado do Bahrein, Hassan Malalla al Ansari, foi ferido na mão durante uma ação rebelde, classificada pelo governo bareinita como uma 'tentativa de seqüestro'.
No mesmo dia, os insurgentes realizaram uma emboscada contra um comboio da representação diplomática do Paquistão. O governo paquistanês decidiu retirar o embaixador do país no Iraque após o atentado.
"Não é segredo que o Iraque é um lugar perigoso", afirmou o porta-voz da embaixada americana, Adam Hobson. "Mas nós acreditamos que é importante a comunidade internacional demonstrar apoio aos iraquianos, instalando e mantendo representações diplomáticas no país".
O ministro iraquiano do Interior, Bayan Jabor, afirmou nesta quarta-feira que tem "um plano" para proteger os enviados internacionais, mas não detalhou quais as ações seriam tomadas pelo governo iraquiano.
Com agências internacionais
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