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06/07/2005 - 22h28

Presidente convoca oficialmente eleições gerais na Bolívia

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da Folha Online

O presidente boliviano, Eduardo Rodríguez, convocou oficialmente nesta quarta-feira eleições gerais em 4 de dezembro na Bolívia, em um ato no palácio Quemado, em La Paz (capital).

"Ficam convocadas as eleições gerais em todo o território nacional para presidente, vice-presidente, senadores e deputados em 4 de dezembro", diz o artigo único da convocação, por meio de um decreto supremo expedido por Rodríguez.

O governante também convocou para a mesma data a votação a eleição de governadores e prefeitos, que acontecerão por voto direto --pela primeira vez na Bolívia.

As eleições para prefeitos haviam sido convocadas em abril passado, pela administração do ex-presidente Carlos Mesa, mas haviam sido marcadas para o dia 12 de agosto.

"Fica modificada a data para a eleição de prefeitos, devendo acontecer na mesma data que as eleições para presidente, vice-presidente, senadores e deputados", diz um outro decreto supremo promulgado por Rodríguez.

Constituição

Senadores e deputados aprovaram na noite desta segunda-feira (4) a reforma da Constituição do país, que diminui o atual período do Legislativo, e autoriza a convocação de eleições antecipadas para dezembro, segundo o jornal boliviano "La Razón".

Além disso, o Congresso boliviano aprovou a realização do referendo para as autonomias dos departamentos, e a eleição de representantes para a Assembléia Constituinte, que deve ser realizada em julho de 2006.

Com a definição da assembléia, o Congresso boliviano é automaticamente dissolvido. Esse processo atende a uma das maiores demandas políticas na Bolívia atualmente -- a renovação do corpo parlamentar--, evitando que os deputados e senadores pedissem pela renúncia dos cargos.

O atual presidente tomou posse em 10 de junho último, substituindo Carlos Mesa, que renunciou. Rodríguez, que era presidente da Suprema Corte, e terceiro na linha sucessória boliviana, prometeu convocar eleições antecipadamente, antes de 2007 --ano de finalização do atual mandato presidencial.


Com agências internacionais

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