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07/07/2005 - 10h38

Bush pede "vigilância extra" às forças de segurança nos EUA

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da EFE, em Gleneagles (Escócia)

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, manifestou seu pesar ao povo britânico depois dos atentados de Londres, e disse que pediu às autoridades de segurança em seu país que tenham "atenção extra".

Em uma breve declaração no hotel de Gleneagles, na Escócia, onde acontece a cúpula do G8 [grupo dos sete países mais ricos do mundo e a Rússia], o presidente americano afirmou que "a guerra contra o terrorismo continua".

A cúpula do G8, inaugurada ontem e que começou suas deliberações nesta quinta-feira, tem como objetivo chegar a um acordo para aumentar a ajuda à África e combater o aquecimento global.

Bush destacou o contraste entre os objetivos da cúpula e os dos terroristas.

"O contraste entre o que estamos vendo aqui e na televisão não pode ser mais nítido: de um lado, temos homens que querem colocar fim à pobreza, a doenças como a Aids, que querem um meio ambiente limpo, e, de outro, temos homens que matam outros homens", disse o presidente americano.

Continuando sua declaração, Bush disse ainda que "o contraste não pode ser mais claro: de um lado, homens que respeitam os direitos humanos e a liberdade, frente a homens que guardam o mal em seu coração".

"Não nos inclinaremos diante desses homens", disse o presidente dos EUA, elogiando a "determinação e a força" do primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair.

Segundo informações da Casa Branca, Bush teve uma videoconferência com altos funcionários de segurança de seu governo após saber dos atentados no sistema de transportes de Londres.

Em declarações paralelas à imprensa, o porta-voz da Casa Branca, Scott McClellan, disse que os líderes do G8 que estão em Gleneagles foram informados sobre os ataques 20 minutos após o início da primeira sessão do dia, que discutiria questões do meio ambiente.

As sessões foram interrompidas por 50 minutos, entre às 11h25 e 12h15 (07h25 a 08h50 de Brasília).

Bush deixou a sala para participar de uma videoconferência com altos funcionários do Departamento de Segurança dos EUA, disse McClellan. O presidente também entrou em contato com a conselheira de Segurança Nacional da Casa Branca, Fran Townsend; o vice-presidente, Dick Cheney, e o diretor nacional de Inteligência, John Negroponte.

Segundo McClellan, o presidente queria ter certeza de que "todas as agências adequadas estavam avisadas, e que seriam adotadas todas as medidas necessárias".

O porta-voz também disse que Bush e Blair, que tiveram uma reunião bilateral pouco antes dos atentados, voltaram a se reunir antes de o primeiro-ministro do Reino Unido emitir uma declaração em que condenava os atentados.

Até o momento, não se sabe o número de vítimas dos ataques. Segundo o ministro do Interior britânico, Charles Clarke, houve quatro atentados em ônibus e no sistema de metrô londrino.

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