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18/09/2000
-
11h09
da France Presse
em Manila (Filipinas)
A incerteza aumentou em relação ao destino dos reféns detidos pelos rebeldes do grupo Abu Sayyaf (que significa espada de Deus), na ilha de Jolo, quando o Exército filipino reconheceu a morte de quatro civis, hoje, terceiro dia da ofensiva militar do governo.
Entre as baixas está a de uma criança de 11 anos e uma mulher.
O Exército não deu nenhuma informação sobre os reféns. Até o momento, os 16 filipinos, três malaios, dois jornalistas franceses e um norte-americano continuam em poder dos guerrilheiros.
Do lado rebelde, seis membros do grupo Abu Sayyaf morreram e 20 foram presos, enquanto quatro militares ficaram feridos desde o começo da ofensiva no último sábado (16), segundo um responsável pela operação.
As autoridades filipinas continuam afirmando que nenhum refém foi morto ou ferido, mas nenhuma informação realmente confiável foi divulgada da ilha de Jolo, onde a operação do Exército continua acontecendo.
Uma autoridade do Exército, que pediu para não ser indentificada, afirmou que cerca de 70 rebeldes conseguiram abandonar a ilha de Jolo apesar do bloqueio, provocando o rumor da transferência dos reféns para outra região.
O governador da província de Sulu, onde se encontra a ilha de Jolo, Abdusakar Tan, rechaçou as informações da imprensa filipina de que 600 pessoas teriam sido feridas durante bombardeios aéreos e combates.
Entretanto, o governador afirmou que cerca de 5.000 pessoas abandonaram suas casas no povoados de Talipao, Patikul e Indanan, na ilha de Jolo. "Dez centros para receber refugiados foram instalados na cidade de Jolo e as pessoas já estão chegando", disse Abdusakar Tan, acrescentando que havia pedido medicamentos e comida ao governo para os refugiados.
Enquanto a imprensa filipina elogiou a ofensiva, cerca de 500 adeptos de uma seita evangélica, alguns que têm membros da família entre os reféns, fizeram hoje um protesto nas proximidades do palácio do presidente Joseph Estrada.
Os manifestantes querem a suspensão do ataque do Exército. Eles são seguidores do pastor Wilda Almeda, sequestrado com outros 11 membros da seita pelo grupo Abu Sayyaf.
Clique aqui para saber mais sobre o sequestro na Folha Online.
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Depois de ataques, destino de reféns é incerto nas Filipinas
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em Manila (Filipinas)
A incerteza aumentou em relação ao destino dos reféns detidos pelos rebeldes do grupo Abu Sayyaf (que significa espada de Deus), na ilha de Jolo, quando o Exército filipino reconheceu a morte de quatro civis, hoje, terceiro dia da ofensiva militar do governo.
Entre as baixas está a de uma criança de 11 anos e uma mulher.
O Exército não deu nenhuma informação sobre os reféns. Até o momento, os 16 filipinos, três malaios, dois jornalistas franceses e um norte-americano continuam em poder dos guerrilheiros.
Do lado rebelde, seis membros do grupo Abu Sayyaf morreram e 20 foram presos, enquanto quatro militares ficaram feridos desde o começo da ofensiva no último sábado (16), segundo um responsável pela operação.
As autoridades filipinas continuam afirmando que nenhum refém foi morto ou ferido, mas nenhuma informação realmente confiável foi divulgada da ilha de Jolo, onde a operação do Exército continua acontecendo.
Uma autoridade do Exército, que pediu para não ser indentificada, afirmou que cerca de 70 rebeldes conseguiram abandonar a ilha de Jolo apesar do bloqueio, provocando o rumor da transferência dos reféns para outra região.
O governador da província de Sulu, onde se encontra a ilha de Jolo, Abdusakar Tan, rechaçou as informações da imprensa filipina de que 600 pessoas teriam sido feridas durante bombardeios aéreos e combates.
Entretanto, o governador afirmou que cerca de 5.000 pessoas abandonaram suas casas no povoados de Talipao, Patikul e Indanan, na ilha de Jolo. "Dez centros para receber refugiados foram instalados na cidade de Jolo e as pessoas já estão chegando", disse Abdusakar Tan, acrescentando que havia pedido medicamentos e comida ao governo para os refugiados.
Enquanto a imprensa filipina elogiou a ofensiva, cerca de 500 adeptos de uma seita evangélica, alguns que têm membros da família entre os reféns, fizeram hoje um protesto nas proximidades do palácio do presidente Joseph Estrada.
Os manifestantes querem a suspensão do ataque do Exército. Eles são seguidores do pastor Wilda Almeda, sequestrado com outros 11 membros da seita pelo grupo Abu Sayyaf.
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