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07/07/2005
-
14h59
CLARICE SPITZ
da Folha Online
Com informações desencontradas de que a série de atentados em Londres não passava de uma queda de energia no metrô londrino, um grupo de cerca de 40 crianças brasileiras que faz excursão cultural pelo país seguiu em uma espécie de "tour" por uma hora e meia pelas ruas da capital após as explosões de hoje.
Às 9h [5h de Brasília], o grupo formado por cinco adultos e crianças de 12 e 13 anos de uma escola carioca chegou à Victoria Station --a principal estação de trem de Londres-- mas recebeu informações de autoridades que o serviço de metrô estava paralisado por queda de energia, conforme informado pelo governo britânico durante a manhã.
As quatro explosões atingiram ônibus e trens no momento em que as pessoas se dirigiam ao trabalho, entre 8h51 e 9h47 (entre 4h51 e 5h47, no horário de Brasília) e paralisaram o metrô, mas o pronunciamento oficial de Tony Blair confirmando os atentados só ocorreu às 16h (12h de Brasília).
Com os ônibus lotados depois do fechamento do principal meio de transporte britânico, o grupo optou por andar pelo centro de Londres para passar pelo Parlamento britânico, a Catedral de Westminster, até um museu. "Decidimos ir a pé. Ainda bem, né? Porque houve explosões em ônibus também", disse o guia da excursão, Thiago Lacerda, da Chão Nosso Viagens Culturais.
Segundo Lacerda, apesar do vai-e-vem de ambulâncias e carros de polícia e de algumas pessoas que falavam em explosões nas ruas, o grupo não tinha confirmação sobre a ocorrência dos atentados e seguiu com a programação cultural.
"Atentado era a última coisa que passava pela nossa cabeça e a dos londrinos. Havia um clima de muito otimismo depois que a cidade ganhou a sede dos Jogos Olímpicos 2012 ontem", afirmou o guia, que há seis anos promove viagens culturais para estudantes no país.
Quando enfim o grupo tentou comprar ingressos para um passeio pelo rio Tâmisa, Lacerda soube da confirmação das explosões e decidiu contar sobre as explosões às crianças.
"Elas ficaram assustadas porque ontem usamos o metrô e passamos pela estação King's Cross e a praça Russell [onde houve 21 mortes confirmadas] e parecia que estava tudo bem. Poderia ter acontecido com a gente", afirmou.
Mesmo com os atentados, Lacerda disse que avalia se vai abreviar a viagem de volta dos brasileiros, como pedem alguns pais. "Os vôos estão lotados. Se tudo der certo, amanhã pretendemos visitar de ônibus Stratford-upon-Avon [centro do país e terra natal do teatrólogo William Shakespeare]", afirmou.
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Com informações desencontradas de que a série de atentados em Londres não passava de uma queda de energia no metrô londrino, um grupo de cerca de 40 crianças brasileiras que faz excursão cultural pelo país seguiu em uma espécie de "tour" por uma hora e meia pelas ruas da capital após as explosões de hoje.
Às 9h [5h de Brasília], o grupo formado por cinco adultos e crianças de 12 e 13 anos de uma escola carioca chegou à Victoria Station --a principal estação de trem de Londres-- mas recebeu informações de autoridades que o serviço de metrô estava paralisado por queda de energia, conforme informado pelo governo britânico durante a manhã.
As quatro explosões atingiram ônibus e trens no momento em que as pessoas se dirigiam ao trabalho, entre 8h51 e 9h47 (entre 4h51 e 5h47, no horário de Brasília) e paralisaram o metrô, mas o pronunciamento oficial de Tony Blair confirmando os atentados só ocorreu às 16h (12h de Brasília).
Com os ônibus lotados depois do fechamento do principal meio de transporte britânico, o grupo optou por andar pelo centro de Londres para passar pelo Parlamento britânico, a Catedral de Westminster, até um museu. "Decidimos ir a pé. Ainda bem, né? Porque houve explosões em ônibus também", disse o guia da excursão, Thiago Lacerda, da Chão Nosso Viagens Culturais.
Segundo Lacerda, apesar do vai-e-vem de ambulâncias e carros de polícia e de algumas pessoas que falavam em explosões nas ruas, o grupo não tinha confirmação sobre a ocorrência dos atentados e seguiu com a programação cultural.
"Atentado era a última coisa que passava pela nossa cabeça e a dos londrinos. Havia um clima de muito otimismo depois que a cidade ganhou a sede dos Jogos Olímpicos 2012 ontem", afirmou o guia, que há seis anos promove viagens culturais para estudantes no país.
Quando enfim o grupo tentou comprar ingressos para um passeio pelo rio Tâmisa, Lacerda soube da confirmação das explosões e decidiu contar sobre as explosões às crianças.
"Elas ficaram assustadas porque ontem usamos o metrô e passamos pela estação King's Cross e a praça Russell [onde houve 21 mortes confirmadas] e parecia que estava tudo bem. Poderia ter acontecido com a gente", afirmou.
Mesmo com os atentados, Lacerda disse que avalia se vai abreviar a viagem de volta dos brasileiros, como pedem alguns pais. "Os vôos estão lotados. Se tudo der certo, amanhã pretendemos visitar de ônibus Stratford-upon-Avon [centro do país e terra natal do teatrólogo William Shakespeare]", afirmou.
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