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07/07/2005
-
17h10
CAMILA MARQUES e
CLARICE SPITZ
da Folha Online
Os atentados desta quinta-feira em Londres ainda vão demorar para sair da cabeça da brasileira Raquel Rosmaninho, que mora há três anos em Londres onde ela e o marido trabalham com circo.
Por pouco, ela poderia estar no local da explosão do ônibus que matou duas pessoas nesta manhã em Tavistock. Sem saber direito o porquê, Raquel decidiu antecipar a retirada de passagens aéreas da loja próxima do local da explosão. "Não quero nem pensar no que poderia acontecer", afirmou.
Com medo, a brasileira não descarta voltar para o país, apesar da violência. "Se a coisa piorar, não vou ficar aqui, embora em São Paulo a coisa não esteja diferente, né?", afirma.
Segundo Rosmaninho, o clima na capital britânica está tenso apesar da tentativa de autoridades de criar um ambiente de normalidade. "Vejo pessoas voltando para casa a pé e com medo de pegar metrô, não sei até que ponto as autoridades podem estar falando a verdade", diz, com preocupação.
Perigo ao lado
A proximidade dos atentados também assusta a jornalista Marina Monzillo, 28, que está em Londres há dez meses, e mora a apenas três quadras da estação King Cross, umas das atingidas pela explosão. "É muito estranho saber que 21 pessoas morreram ali do lado, num lugar onde sempre passo", disse.
Marina contou que pega os metrô diariamente às 10h30 (6h30 de Brasília) para ir trabalhar --as explosões de hoje ocorreram entre 8h51 e 9h47 (entre 4h51 e 5h47, no horário de Brasília).
"Eu estava em casa, me arrumando para ir trabalhar e um amigo que mora comigo tinha saído mais cedo e voltou para casa depois de uns minutos, contando que a estação estava fechada por causa de uma bomba".
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CLARICE SPITZ
da Folha Online
Os atentados desta quinta-feira em Londres ainda vão demorar para sair da cabeça da brasileira Raquel Rosmaninho, que mora há três anos em Londres onde ela e o marido trabalham com circo.
Por pouco, ela poderia estar no local da explosão do ônibus que matou duas pessoas nesta manhã em Tavistock. Sem saber direito o porquê, Raquel decidiu antecipar a retirada de passagens aéreas da loja próxima do local da explosão. "Não quero nem pensar no que poderia acontecer", afirmou.
Reuters |
Imagem mostra destruição em ônibus de dois andares atingido por explosão em Londres |
Segundo Rosmaninho, o clima na capital britânica está tenso apesar da tentativa de autoridades de criar um ambiente de normalidade. "Vejo pessoas voltando para casa a pé e com medo de pegar metrô, não sei até que ponto as autoridades podem estar falando a verdade", diz, com preocupação.
Perigo ao lado
A proximidade dos atentados também assusta a jornalista Marina Monzillo, 28, que está em Londres há dez meses, e mora a apenas três quadras da estação King Cross, umas das atingidas pela explosão. "É muito estranho saber que 21 pessoas morreram ali do lado, num lugar onde sempre passo", disse.
Marina contou que pega os metrô diariamente às 10h30 (6h30 de Brasília) para ir trabalhar --as explosões de hoje ocorreram entre 8h51 e 9h47 (entre 4h51 e 5h47, no horário de Brasília).
"Eu estava em casa, me arrumando para ir trabalhar e um amigo que mora comigo tinha saído mais cedo e voltou para casa depois de uns minutos, contando que a estação estava fechada por causa de uma bomba".
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