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08/07/2005
-
13h38
da Folha Online
O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, confirmou nesta sexta-feira que a Itália vai retirar 300 soldados do Iraque em setembro próximo, marcando o início da saída da Itália do país. Ele negou que o movimento esteja relacionado com ameaças de terrorismo.
A Itália enviou 3.000 homens ao Iraque, oficialmente em "missão de paz", apesar de a maioria do país ser contrária à intervenção militar. Até o momento, 25 morreram em ataques e acidentes.
Nesta sexta-feira, um site islâmico divulgou um comunicado, assinado por um desconhecido que se apresentou como o "o combatente, irmão e professor" Louis Atiat Allah, dizendo que a Itália tem "uma dívida antiga" que ainda não foi saldada por Berlusconi. "Os iraquianos decidiram agora falar em nome do islã e dos muçulmanos para obrigar Berlusconi a pagar as dívidas de sangue de seu povo", dizia o texto.
"A situação não mudou. Vamos iniciar, como eu já anunciei previamente, uma retirada parcial de cerca de 300 soldados em setembro", afirmou Berlusconi, no fim da Cúpula do G8 [reunião dos países mais ricos do mundo e a Rússia].
Nesta quarta-feira, o ministro italiano das Relações Exteriores, Gianfranco Fini, afirmou que a retirada dos soldados italianos do Iraque deve "respeitar a resolução da ONU" [que prevê a saída das forças de coalizão até dezembro deste ano].
Em 4 de março passado, a morte de um agente italiano por soldados dos EUA no Iraque criou um clima de tensão entre Itália e EUA. Nicola Calipari foi atingido por soldados americanos logo depois de libertar a jornalista italiana Giuliana Sgrena, seqüestrada em janeiro, na capital Bagdá.
Naquela época, Berlusconi chegou a anunciar o início da retirada italiana em setembro próximo, mas pressões externas e internas fizeram com que o primeiro-ministro desistisse temporariamente da idéia.
Com agências internacionais
Especial
Leia cobertura completa sobre o Iraque sob tutela
Leia o que já foi publicado sobre soldados italianos no Iraque
Premiê italiano anuncia saída de 300 soldados do Iraque em setembro
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O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, confirmou nesta sexta-feira que a Itália vai retirar 300 soldados do Iraque em setembro próximo, marcando o início da saída da Itália do país. Ele negou que o movimento esteja relacionado com ameaças de terrorismo.
A Itália enviou 3.000 homens ao Iraque, oficialmente em "missão de paz", apesar de a maioria do país ser contrária à intervenção militar. Até o momento, 25 morreram em ataques e acidentes.
Nesta sexta-feira, um site islâmico divulgou um comunicado, assinado por um desconhecido que se apresentou como o "o combatente, irmão e professor" Louis Atiat Allah, dizendo que a Itália tem "uma dívida antiga" que ainda não foi saldada por Berlusconi. "Os iraquianos decidiram agora falar em nome do islã e dos muçulmanos para obrigar Berlusconi a pagar as dívidas de sangue de seu povo", dizia o texto.
"A situação não mudou. Vamos iniciar, como eu já anunciei previamente, uma retirada parcial de cerca de 300 soldados em setembro", afirmou Berlusconi, no fim da Cúpula do G8 [reunião dos países mais ricos do mundo e a Rússia].
Nesta quarta-feira, o ministro italiano das Relações Exteriores, Gianfranco Fini, afirmou que a retirada dos soldados italianos do Iraque deve "respeitar a resolução da ONU" [que prevê a saída das forças de coalizão até dezembro deste ano].
Em 4 de março passado, a morte de um agente italiano por soldados dos EUA no Iraque criou um clima de tensão entre Itália e EUA. Nicola Calipari foi atingido por soldados americanos logo depois de libertar a jornalista italiana Giuliana Sgrena, seqüestrada em janeiro, na capital Bagdá.
Naquela época, Berlusconi chegou a anunciar o início da retirada italiana em setembro próximo, mas pressões externas e internas fizeram com que o primeiro-ministro desistisse temporariamente da idéia.
Com agências internacionais
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