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08/07/2005
-
20h02
da Folha Online
Dez pessoas morreram na passagem do furacão Dennis por Cuba nesta sexta-feira, em sua rota em direção o golfo do México e aos Estados Unidos. Outras cinco pessoas morreram no Haiti, aumentando para 15 o número total de mortos no Caribe.
Em Cuba, as dez mortes ocorreram no sul--oito em Granma e duas em Santiago de Cuba.
A passagem do furacão também trouxe chuvas e ventos fortes, que chegaram a atirar uma torre de salva-vidas dentro do mar e a danificar uma das cercas do centro de detenção de Guantánamo --prisão dos Estados Unidos ao leste de Cuba que abriga suspeitos de terrorismo.
"Ele chegou, com toda sua força diabólica", afirmou o presidente cubano Fidel Castro, durante uma aparição na TV estatal na tarde desta sexta-feira, referindo-se ao furacão de categoria 4 na escala Saffir-Simpson -- que vai de 0 a 5.
O meteorologista cubano José Ruberiea chamou o furacão Dennis de "extremamente perigoso".
Além das 15 vítimas, a tempestade categoria 4 que ganhou força de furacão nesta sexta-feira --formando ventos de mais de 200 km/h-- danificou pontes, inundou casas e bloqueou ruas no Haiti e na Jamaica.
Nos dois locais, houve interrupção da energia elétrica, assim como em alguns pontos de Cuba --entre eles, Santiago de Cuba, segunda cidade em importância da ilha.
Inundações
O centro do furacão se formou na costa sul do centro de Cuba pouco antes das 17h [16h no horário de Brasília] desta sexta-feira, próximo à província de Santa Clara, a cerca de 95 km de Havana (capital).
Mais de 600 mil pessoas tiveram de deixar suas casas para ficar em albergues do governo ou em casas de parentes e amigos, segundo funcionários da Defesa Civil.
Na Jamaica, segundo Nadene Newsome, porta-voz do escritório de gerenciamento de emergências, um helicóptero das equipes de resgate atirou comida e mantimentos para centenas de pessoas em sete cidades da ilha, que ficaram isoladas devido a inundações.
"As inundações afetaram a maior parte da ilha e devem crescer com a continuação da chuva nesta sexta-feira", afirmou a porta-voz.
EUA
Embora Dennis estivesse perdendo força em sua passagem pelo Caribe, ele deve permanecer como um furacão de grande intensidade quando atingir os estreitos da Flórida e o sul do golfo México, na noite desta sexta-feira.
Estudiosos prevêem que o furacão deve atingir os EUA em qualquer ponto entre a Flórida e Lousiana no próximo domingo (10) ou na próxima segunda-feira (11).
A região de Florida Keys estava em alerta de furacão nesta sexta-feira, enquanto a parte sul do Estado da Flórida --que inclui Miami e Naples-- estavam em alerta de tempestade tropical.
O Centro de Estudo de Furacões de Miami [CNH, na sigla em inglês] alertou, na tarde desta sexta-feira, para a possibilidade da formação de tornados na região.
Turistas
No início da semana, centenas de turistas hospedados em cidades da costa sul de Cuba foram levados para hotéis em Havana e no norte do resort de Varadero. As aulas foram suspensas em muitas escolas cubanas.
Cuba --a maior e mais populosa ilha do Caribe, com 11,2 milhões de habitantes-- geralmente registra poucas vítimas de furacões, porque o governo costuma retirar os cidadãos em massa da áreas de perigo.
No ano passado, a temporada de furacões --que começa em 1 de junho e dura até 30 de novembro-- causou os furacões Charley, Frances, Ivan e Jeanne, que mataram centenas de pessoas no Caribe e na Flórida e causaram prejuízos de bilhões de dólares.
Com agências internacionais
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Furacão Dennis mata quinze pessoas em passagem pelo Caribe
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Dez pessoas morreram na passagem do furacão Dennis por Cuba nesta sexta-feira, em sua rota em direção o golfo do México e aos Estados Unidos. Outras cinco pessoas morreram no Haiti, aumentando para 15 o número total de mortos no Caribe.
Em Cuba, as dez mortes ocorreram no sul--oito em Granma e duas em Santiago de Cuba.
A passagem do furacão também trouxe chuvas e ventos fortes, que chegaram a atirar uma torre de salva-vidas dentro do mar e a danificar uma das cercas do centro de detenção de Guantánamo --prisão dos Estados Unidos ao leste de Cuba que abriga suspeitos de terrorismo.
"Ele chegou, com toda sua força diabólica", afirmou o presidente cubano Fidel Castro, durante uma aparição na TV estatal na tarde desta sexta-feira, referindo-se ao furacão de categoria 4 na escala Saffir-Simpson -- que vai de 0 a 5.
O meteorologista cubano José Ruberiea chamou o furacão Dennis de "extremamente perigoso".
Além das 15 vítimas, a tempestade categoria 4 que ganhou força de furacão nesta sexta-feira --formando ventos de mais de 200 km/h-- danificou pontes, inundou casas e bloqueou ruas no Haiti e na Jamaica.
Nos dois locais, houve interrupção da energia elétrica, assim como em alguns pontos de Cuba --entre eles, Santiago de Cuba, segunda cidade em importância da ilha.
Inundações
O centro do furacão se formou na costa sul do centro de Cuba pouco antes das 17h [16h no horário de Brasília] desta sexta-feira, próximo à província de Santa Clara, a cerca de 95 km de Havana (capital).
Mais de 600 mil pessoas tiveram de deixar suas casas para ficar em albergues do governo ou em casas de parentes e amigos, segundo funcionários da Defesa Civil.
Na Jamaica, segundo Nadene Newsome, porta-voz do escritório de gerenciamento de emergências, um helicóptero das equipes de resgate atirou comida e mantimentos para centenas de pessoas em sete cidades da ilha, que ficaram isoladas devido a inundações.
"As inundações afetaram a maior parte da ilha e devem crescer com a continuação da chuva nesta sexta-feira", afirmou a porta-voz.
EUA
Embora Dennis estivesse perdendo força em sua passagem pelo Caribe, ele deve permanecer como um furacão de grande intensidade quando atingir os estreitos da Flórida e o sul do golfo México, na noite desta sexta-feira.
Estudiosos prevêem que o furacão deve atingir os EUA em qualquer ponto entre a Flórida e Lousiana no próximo domingo (10) ou na próxima segunda-feira (11).
A região de Florida Keys estava em alerta de furacão nesta sexta-feira, enquanto a parte sul do Estado da Flórida --que inclui Miami e Naples-- estavam em alerta de tempestade tropical.
O Centro de Estudo de Furacões de Miami [CNH, na sigla em inglês] alertou, na tarde desta sexta-feira, para a possibilidade da formação de tornados na região.
Turistas
No início da semana, centenas de turistas hospedados em cidades da costa sul de Cuba foram levados para hotéis em Havana e no norte do resort de Varadero. As aulas foram suspensas em muitas escolas cubanas.
Cuba --a maior e mais populosa ilha do Caribe, com 11,2 milhões de habitantes-- geralmente registra poucas vítimas de furacões, porque o governo costuma retirar os cidadãos em massa da áreas de perigo.
No ano passado, a temporada de furacões --que começa em 1 de junho e dura até 30 de novembro-- causou os furacões Charley, Frances, Ivan e Jeanne, que mataram centenas de pessoas no Caribe e na Flórida e causaram prejuízos de bilhões de dólares.
Com agências internacionais
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