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08/07/2005
-
20h38
da EFE, em Londres
Encerrada a cúpula do G8 [grupo dos sete países mais ricos do mundo e a Rússia] em Gleneagles, na Escócia, o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, voltou a Londres nesta sexta-feir para se dedicar totalmente à crise desencadeada pelos violentos atentados desta quinta-feira em Londres.
De volta a Downing Street, Blair presidiu o gabinete de gestão de crise "Cobra", em busca de respostas para questões urgentes sobre os ataques.
A primeira delas é identificar os autores do atentado que deixou mais de 50 mortos e cerca de 700 feridos, em um dos piores ataques da história do Reino Unido.
Após deixar a reunião dos líderes do G8, em Gleneagles, por algumas horas na quinta-feira, em uma viagem rápida à capital britânica, o primeiro-ministro britânico analisou hoje o progresso da investigação criminal com os membros de seu governo.
Apesar de todos os indícios indicarem que os autores das explosões em estações de metrô e um ônibus são da rede da Al Qaeda na Europa, os serviços secretos não conseguiram, por enquanto, prender possíveis suspeitos.
No entanto, para Blair, a mensagem para os responsáveis dos brutais atentados é de que "não há futuro para o terrorismo".
Apoio
Na Escócia, Blair obteve o apoio incondicional de seus colegas, como o presidente americano, George W. Bush, e o presidente da França, Jacques Chirac.
Após chegar a Londres, Blair tomou o lugar do ministro do Interior, Charles Clarke, que estava no comando do gabinete "Cobra", já convocado antes para situações de emergência, como quando ocorreram os atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.
"Estou convencido de que faremos tudo o possível, não apenas para que isto não volte a acontecer, mas para capturar as pessoas diabólicas que cometeram" os atentados, disse o ministro da Defesa, John Reid.
Os terroristas "não quebrarão nosso ânimo, nem nossa vontade", disse Reid à rede de televisão Channel 4.
Reid rejeitou a possibilidade de os atentados em Londres serem uma resposta ao apoio incondicional de Londres aos EUA na guerra do Iraque, e disse que os atentados de 11 de setembro, por exemplo, aconteceram antes da invasão ao território iraquiano.
O Reino Unido foi o principal aliado de Washington na intervenção militar em 2003, que tinha o objetivo de derrubar o então ditador iraquiano Saddam Hussein.
Segundo Reid, os esforços agora têm que se concentrar na investigação, que motivou o início de uma grande operação coordenada entre os serviços secretos e as forças antiterroristas britânicas, com a colaboração também de agências de informação de outros países.
Especial
Leia cobertura completa sobre os ataques em Londres
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Leia cobertura completa sobre a Cúpula do G8-2005
Cúpula do G8 reúne países mais industrializados
Após término de cúpula do G8, Blair volta a Londres
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Encerrada a cúpula do G8 [grupo dos sete países mais ricos do mundo e a Rússia] em Gleneagles, na Escócia, o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, voltou a Londres nesta sexta-feir para se dedicar totalmente à crise desencadeada pelos violentos atentados desta quinta-feira em Londres.
De volta a Downing Street, Blair presidiu o gabinete de gestão de crise "Cobra", em busca de respostas para questões urgentes sobre os ataques.
A primeira delas é identificar os autores do atentado que deixou mais de 50 mortos e cerca de 700 feridos, em um dos piores ataques da história do Reino Unido.
Após deixar a reunião dos líderes do G8, em Gleneagles, por algumas horas na quinta-feira, em uma viagem rápida à capital britânica, o primeiro-ministro britânico analisou hoje o progresso da investigação criminal com os membros de seu governo.
Apesar de todos os indícios indicarem que os autores das explosões em estações de metrô e um ônibus são da rede da Al Qaeda na Europa, os serviços secretos não conseguiram, por enquanto, prender possíveis suspeitos.
No entanto, para Blair, a mensagem para os responsáveis dos brutais atentados é de que "não há futuro para o terrorismo".
Apoio
Na Escócia, Blair obteve o apoio incondicional de seus colegas, como o presidente americano, George W. Bush, e o presidente da França, Jacques Chirac.
Após chegar a Londres, Blair tomou o lugar do ministro do Interior, Charles Clarke, que estava no comando do gabinete "Cobra", já convocado antes para situações de emergência, como quando ocorreram os atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.
"Estou convencido de que faremos tudo o possível, não apenas para que isto não volte a acontecer, mas para capturar as pessoas diabólicas que cometeram" os atentados, disse o ministro da Defesa, John Reid.
Os terroristas "não quebrarão nosso ânimo, nem nossa vontade", disse Reid à rede de televisão Channel 4.
Reid rejeitou a possibilidade de os atentados em Londres serem uma resposta ao apoio incondicional de Londres aos EUA na guerra do Iraque, e disse que os atentados de 11 de setembro, por exemplo, aconteceram antes da invasão ao território iraquiano.
O Reino Unido foi o principal aliado de Washington na intervenção militar em 2003, que tinha o objetivo de derrubar o então ditador iraquiano Saddam Hussein.
Segundo Reid, os esforços agora têm que se concentrar na investigação, que motivou o início de uma grande operação coordenada entre os serviços secretos e as forças antiterroristas britânicas, com a colaboração também de agências de informação de outros países.
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