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10/07/2005 - 09h30

Atentados suicidas matam 23 pessoas no Iraque

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da Folha Online

Ao menos 23 pessoas morreram e mais de 40 ficaram feridas após a explosão de bombas em alvos do Exército e da polícia iraquianos. O episódio mais mortífero ocorreu em um centro de recrutamento de soldados, na região oeste da capital Bagdá, onde um homem-bomba detonou um cinturão de explosivos diante do local, matando 16 pessoas, segundo fontes hospitalares.

Uma fonte do Ministério iraquiano da Defesa afirmou à agência de notícias Associated Press, que o número de mortos no ataque ao centro de recrutamento de Bagdá chega a 25, mas essa informação não foi confirmada oficialmente. A explosão aconteceu por volta das 9h (2h de Brasília), quando cerca de 400 recrutas esperavam, em frente ao local, o momento para completar o alistamento no Exército.

O centro de alistamento --localizado no antigo aeroporto de Muthana-- já foi cenário de vários ataques. O muro do local ficou salpicado de sangue, e funcionários municipais colocavam em sacos de lixo os pedaços de corpos que ficaram espalhados pela calçada.

Um dos recrutas que saíram ilesos do atentado contou que soldados iraquianos perceberam o perigo iminente e ordenaram à multidão que se dispersasse, dando tiros para o alto.

Norte

Depois, um carro-bomba foi jogado contra um comboio da polícia iraquiana, na cidade de Mossul, (250 km de Bagdá), matando quatro policiais e ferindo outros três. No comboio, estava o brigadeiro general Salim Salih Meshaal, que escapou com vida.

Em um terceiro ataque ocorrido na manhã deste domingo, um carro-bomba explodiu em Kirkuk (290 km de Bagdá), matando ao menos três civis e ferindo outros 16, segundo a polícia. O atentado ocorreu em uma rua, próxima a um hospital e a um prédio do governo local.

O agressor usou um Mercedes Benz e o alvo aparentemente foram os próprios civis, já que não havia nenhum posto ou comboio da polícia ou do Exército na região, afirmaram as autoridades.

A força da explosão arrancou algumas árvores e quebrou várias janelas.

Os ataques realizados neste domingo aumentam para 1.500 o número de mortos na onda de violência que eclodiu após 28 de abril último, quando o primeiro-ministro iraquiano, Ibrahim al Jaafari anunciou a formação do governo de maioria xiita e curda. Desde então, rebeldes sunitas aumentaram o número de ataques.

Com agências internacionais

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