Publicidade
Publicidade
11/07/2005
-
09h38
da Folha Online
O turco Mehmet Ali Agca, que em 13 de maio de 1981 atirou contra João Paulo 2º na praça São Pedro (Vaticano), disse que já contou, até hoje, 50 versões diferentes para justificar o crime, "todas elas falsas". A afirmação foi divulgada pela revista búlgara "168 chassa".
"Neste momento estou escrevendo um livro, no qual direi a verdade. Até agora contei 50 histórias diferentes, mas são todas falsas. Os búlgaros, porém, podem ficar tranqüilos".
Os tiros de Agca atingiram João Paulo 2º no abdômen, na mão esquerda e no braço direito. O papa ficou 20 dias internado e chegou a receber a unção dos enfermos --antigamente chamada de extrema-unção, sacramento a pessoas em perigo de morte. Devido aos ferimentos, o sumo pontífice sofreu diversas cirurgias e nunca se recuperou por completo.
Na entrevista, Agca disse também que, depois do atentado, "a Bulgária ficou prejudicada, assim como o Vaticano e a União Soviética". Mas "quando os búlgaros entenderem a verdade, se sentirão livres e felizes", acrescentou.
Agca, que permanece preso em Kartal (Istambul), cumpre pena pelo homicídio do jornalista turco Abdi Ipekci. Ele tentou, por meio de seus advogados, participar dos funerais de João Paulo 2º, mas teve seu pedido negado pelas autoridades italianas.
A entrevista à "168 chassa" é a primeira que Agca concede a uma revista búlgara depois do atentado na praça São Pedro.
Sobre a possível participação de cidadãos búlgaros ou agentes dos serviços secretos do país no atentado contra o papa, Agca disse que "a Bulgária é apenas um farelo no Universo".
Com Ansa
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Mehmet Ali Agca
Leia o que já foi publicado sobre João Paulo 2º
Agressor de João Paulo 2º disse que já contou 50 versões falsas
Publicidade
O turco Mehmet Ali Agca, que em 13 de maio de 1981 atirou contra João Paulo 2º na praça São Pedro (Vaticano), disse que já contou, até hoje, 50 versões diferentes para justificar o crime, "todas elas falsas". A afirmação foi divulgada pela revista búlgara "168 chassa".
"Neste momento estou escrevendo um livro, no qual direi a verdade. Até agora contei 50 histórias diferentes, mas são todas falsas. Os búlgaros, porém, podem ficar tranqüilos".
Reuters |
João Paulo 2º visita Mehmet Ali Agca na prisão |
Na entrevista, Agca disse também que, depois do atentado, "a Bulgária ficou prejudicada, assim como o Vaticano e a União Soviética". Mas "quando os búlgaros entenderem a verdade, se sentirão livres e felizes", acrescentou.
Agca, que permanece preso em Kartal (Istambul), cumpre pena pelo homicídio do jornalista turco Abdi Ipekci. Ele tentou, por meio de seus advogados, participar dos funerais de João Paulo 2º, mas teve seu pedido negado pelas autoridades italianas.
A entrevista à "168 chassa" é a primeira que Agca concede a uma revista búlgara depois do atentado na praça São Pedro.
Sobre a possível participação de cidadãos búlgaros ou agentes dos serviços secretos do país no atentado contra o papa, Agca disse que "a Bulgária é apenas um farelo no Universo".
Com Ansa
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice