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13/07/2005
-
13h12
da Folha Online
Um ataque suicida contra dois veículos de combate americanos Humvee, ocorrido nesta quarta-feira na capital Bagdá, causou a morte de 27 pessoas e feriu cerca de 70, segundo o Ministério do Interior do Iraque. No momento do ataque, o local estava lotado de crianças.
O atentado desta quarta-feira é similar ao ocorrido em setembro do ano passado, quando três carros-bomba explodiram perto de um comboio de soldados americanos, matando 41 pessoas, das quais 34 eram crianças.
Um policial de plantão no Kindi Hospital disse que a maioria das vítimas desta quarta-feira era formada por crianças com idades entre 4 e 13 anos. Autoridades locais afirmam que ao menos 12 crianças morreram no ataque, mas ainda não há confirmação oficial desse número. Um soldado dos Estados Unidos também morreu na ação, e outros três ficaram feridos.
Segundo o Pentágono, até o momento, as forças de coalizão no Iraque já perderam 1.939 membros [1.757 americanos, 89 britânicos e 93 de outras nacionalidades].
O ataque aconteceu em um bairro pobre a leste de Bagdá, de predominância muçulmana xiita e cristã. A explosão provocou um incêndio em uma casa próxima ao local. Segundo um comunicado oficial da Força-Tarefa de Bagdá, um veículo, cheio de explosivos, foi jogado contra os Humvee.
No norte do país, um bomba explodiu em um mesquita sunita em Jalowla, matando duas pessoas e ferindo outras 16.
Corpos
Também nesta quarta-feira, foram encontrados corpos de 11 sunitas, entre os quais o de um imã [líder religioso muçulmano], que foram mortos com tiros na cabeça, segundo o Waqf, Departamento de Bens Religiosos, que pediu a abertura de uma investigação o caso. As vítima teriam morrido após terem sido detidas pela polícia iraquiana.
"Pedimos ao governo a abertura imediata de uma investigação sobre essas mortes e exigimos que os resultados sejam de domínio público, já que não é a primeira vez que acontece uma situação do tipo", afirmou o chefe do Waqf, Adnan al Dulaimi.
Segundo um responsável do Waqf, que não quis revelar sua identidade, comandos da polícia iraquiana revistaram várias casas no bairro de Rabiyah (norte de Bagdá), no último domingo (10), e detiveram 11 pessoas, entre as quais o imã da mesquita Malek al Muluk, o xeque Diah Humud Al Janabi.
Com agências internacionais
Especial
Leia cobertura completa sobre o Iraque sob tutela
Leia o que já foi publicado sobre ataques em Bagdá
Explosão de carro-bomba mata 27 no Iraque
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Um ataque suicida contra dois veículos de combate americanos Humvee, ocorrido nesta quarta-feira na capital Bagdá, causou a morte de 27 pessoas e feriu cerca de 70, segundo o Ministério do Interior do Iraque. No momento do ataque, o local estava lotado de crianças.
O atentado desta quarta-feira é similar ao ocorrido em setembro do ano passado, quando três carros-bomba explodiram perto de um comboio de soldados americanos, matando 41 pessoas, das quais 34 eram crianças.
Um policial de plantão no Kindi Hospital disse que a maioria das vítimas desta quarta-feira era formada por crianças com idades entre 4 e 13 anos. Autoridades locais afirmam que ao menos 12 crianças morreram no ataque, mas ainda não há confirmação oficial desse número. Um soldado dos Estados Unidos também morreu na ação, e outros três ficaram feridos.
Segundo o Pentágono, até o momento, as forças de coalizão no Iraque já perderam 1.939 membros [1.757 americanos, 89 britânicos e 93 de outras nacionalidades].
O ataque aconteceu em um bairro pobre a leste de Bagdá, de predominância muçulmana xiita e cristã. A explosão provocou um incêndio em uma casa próxima ao local. Segundo um comunicado oficial da Força-Tarefa de Bagdá, um veículo, cheio de explosivos, foi jogado contra os Humvee.
No norte do país, um bomba explodiu em um mesquita sunita em Jalowla, matando duas pessoas e ferindo outras 16.
Corpos
Também nesta quarta-feira, foram encontrados corpos de 11 sunitas, entre os quais o de um imã [líder religioso muçulmano], que foram mortos com tiros na cabeça, segundo o Waqf, Departamento de Bens Religiosos, que pediu a abertura de uma investigação o caso. As vítima teriam morrido após terem sido detidas pela polícia iraquiana.
"Pedimos ao governo a abertura imediata de uma investigação sobre essas mortes e exigimos que os resultados sejam de domínio público, já que não é a primeira vez que acontece uma situação do tipo", afirmou o chefe do Waqf, Adnan al Dulaimi.
Segundo um responsável do Waqf, que não quis revelar sua identidade, comandos da polícia iraquiana revistaram várias casas no bairro de Rabiyah (norte de Bagdá), no último domingo (10), e detiveram 11 pessoas, entre as quais o imã da mesquita Malek al Muluk, o xeque Diah Humud Al Janabi.
Com agências internacionais
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