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13/07/2005
-
22h13
da EFE, em Washington
O Exército dos EUA não tomará medidas contra o ex-comandante da prisão de Guantánamo, Geoffrey Miller, apesar do uso de técnicas de interrogatório abusivas, semelhantes às utilizadas na prisão de Abu Ghraib, no Iraque.
Investigadores militares descreveram, em um relatório apresentado nesta quarta-feira ao Comitê de Serviços Armados do Senado, o tratamento dado a Mohammed al Qahtani --saudita suspeito de ter ligação com os atentados de 11 de Setembro--que foi capturado em dezembro de 2001, na fronteira entre Afeganistão e Paquistão.
Al Qahtani foi obrigado a usar sutiã e colocar roupas íntimas femininas na cabeça, foi ameaçado com cachorros, obrigado a colocar uma coleira no pescoço e agir como um cão.
O uso dessas técnicas, semelhantes às utilizadas na prisão iraquiana de Abu Ghraib, levou os investigadores militares a recomendar que o ex-comandante da prisão de Guantánamo, o general Geoffrey Miller, fosse repreendido por sua falta de supervisão.
O comandante do Comando Sul americano, o general Bantz Craddock, disse ao Comitê que se negou a seguir a recomendação dos investigadores, pois não acha que as técnicas tenham violado as leis americanas.
Investigações
O tenente-general da Aeronáutica que dirigiu a investigação, Randall Schmidt, afirmou que "o tratamento foi abusivo e degradante" e que as técnicas utilizadas foram autorizadas pelo Pentágono.
"Não houve tortura. As operações de detenção e interrogatório foram seguras e humanas", afirmou, no entanto, Schmidt.
A investigação é conseqüência da publicação de uma série de documentos do FBI, nos quais são descritos os supostos abusos contra os presos em Guantánamo, como permanecer em posições forçadas durante vários dias.
Hoje há cerca de 520 prisioneiros na base militar americana em Cuba.
O senador republicano James Inhofe afirmou que os abusos contra Al Qahtani são "infrações menores" e que o anúncio desses procedimentos pode abalar a imagem dos Estados Unidos no mundo.
"Não estamos fazendo nada que nos faça sentir vergonha", disse Inhofe.
Já o senador democrata Edward Kennedy afirmou que está "profundamente preocupado" com a decisão dos líderes militares e civis de não punir os responsáveis pelas torturas.
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Comandante de Guantánamo fica livre de punição por permitir tortura
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O Exército dos EUA não tomará medidas contra o ex-comandante da prisão de Guantánamo, Geoffrey Miller, apesar do uso de técnicas de interrogatório abusivas, semelhantes às utilizadas na prisão de Abu Ghraib, no Iraque.
Investigadores militares descreveram, em um relatório apresentado nesta quarta-feira ao Comitê de Serviços Armados do Senado, o tratamento dado a Mohammed al Qahtani --saudita suspeito de ter ligação com os atentados de 11 de Setembro--que foi capturado em dezembro de 2001, na fronteira entre Afeganistão e Paquistão.
Al Qahtani foi obrigado a usar sutiã e colocar roupas íntimas femininas na cabeça, foi ameaçado com cachorros, obrigado a colocar uma coleira no pescoço e agir como um cão.
O uso dessas técnicas, semelhantes às utilizadas na prisão iraquiana de Abu Ghraib, levou os investigadores militares a recomendar que o ex-comandante da prisão de Guantánamo, o general Geoffrey Miller, fosse repreendido por sua falta de supervisão.
O comandante do Comando Sul americano, o general Bantz Craddock, disse ao Comitê que se negou a seguir a recomendação dos investigadores, pois não acha que as técnicas tenham violado as leis americanas.
Investigações
O tenente-general da Aeronáutica que dirigiu a investigação, Randall Schmidt, afirmou que "o tratamento foi abusivo e degradante" e que as técnicas utilizadas foram autorizadas pelo Pentágono.
"Não houve tortura. As operações de detenção e interrogatório foram seguras e humanas", afirmou, no entanto, Schmidt.
A investigação é conseqüência da publicação de uma série de documentos do FBI, nos quais são descritos os supostos abusos contra os presos em Guantánamo, como permanecer em posições forçadas durante vários dias.
Hoje há cerca de 520 prisioneiros na base militar americana em Cuba.
O senador republicano James Inhofe afirmou que os abusos contra Al Qahtani são "infrações menores" e que o anúncio desses procedimentos pode abalar a imagem dos Estados Unidos no mundo.
"Não estamos fazendo nada que nos faça sentir vergonha", disse Inhofe.
Já o senador democrata Edward Kennedy afirmou que está "profundamente preocupado" com a decisão dos líderes militares e civis de não punir os responsáveis pelas torturas.
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