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18/09/2000
-
16h02
da Reuters
em Lima (Peru)
Em entrevista a uma rádio peruana hoje, a congressista Martha Chávez, do partido Peru 2000 e uma das colaboradoras de Fujimori, disse que o Peru deverá ter eleições em maio. Em julho, assumiria o sucessor do presidente Alberto Fujimori.
"Em 28 de julho, teríamos um novo presidente", afirmou Martha Chávez. Ela acrescentou que o Congresso poderia aprovar as leis necessárias para convocar eleições adiantadas, e que Fujimori continuaria no cargo até a posse do novo governo.
O primeiro vice-presidente do Peru, Francisco Tudela, mostrou-se favorável ao pedido de um plebiscito para que a população decida se é necessário adiantar as eleições presidenciais.
Essa alternativa atrasaria o pleito, o que poderia agravar ainda mais a crise que deixou o país sem comando depois do anúncio de Fujimori, no sábado (16), de que deixaria o cargo e convocaria novas eleições.
No entanto, o líder da oposição e ex-candidato à Presidência, Alejandro Toledo, exigiu a convocação imediata das eleições, mas não especificou quando as pessoas deveriam ir às urnas.
Outros dirigentes de partidos oposicionistas pediram também a renúncia de Fujimori, para que um governo de transição possa assumir até que ocorra o pleito eleitoral.
Fujimori, que assumiu em julho passado o terceiro mandato consecutivo em meio a denúncias de fraude lançadas pela oposição, surpreendeu a todos no sábado ao pedir as eleições, das quais afirmou que não participará.
O anúncio ocorreu dias depois da divulgação de um vídeo no qual o assessor de Inteligência, Vladimiro Montesinos, que, segundo analistas, cuida do destino do país e conta com o apoio da cúpula militar, aparece supostamente subornando um congressista para aprovar as propostas do governo.
A divulgação do vídeo foi um golpe forte para Fujimori, que em várias ocasiões defendeu Montesinos, especialmente quando os meios de comunicação independentes o acusaram de atos de corrupção e violação dos direitos humanos.
O presidente peruano também pediu a dissolução do Serviço de Inteligência Nacional, do qual Montesinos era considerado o verdadeiro chefe, ainda que, formalmente, fosse apenas assessor.
Leia texto do colunista Marcio Aith sobre o tema
Clique aqui para ler especial sobre o governo Fujimori
Leia mais notícias da Reuters na Folha Online
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Peru pode ter novo presidente em julho, diz congressista
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Em entrevista a uma rádio peruana hoje, a congressista Martha Chávez, do partido Peru 2000 e uma das colaboradoras de Fujimori, disse que o Peru deverá ter eleições em maio. Em julho, assumiria o sucessor do presidente Alberto Fujimori.
"Em 28 de julho, teríamos um novo presidente", afirmou Martha Chávez. Ela acrescentou que o Congresso poderia aprovar as leis necessárias para convocar eleições adiantadas, e que Fujimori continuaria no cargo até a posse do novo governo.
O primeiro vice-presidente do Peru, Francisco Tudela, mostrou-se favorável ao pedido de um plebiscito para que a população decida se é necessário adiantar as eleições presidenciais.
Essa alternativa atrasaria o pleito, o que poderia agravar ainda mais a crise que deixou o país sem comando depois do anúncio de Fujimori, no sábado (16), de que deixaria o cargo e convocaria novas eleições.
No entanto, o líder da oposição e ex-candidato à Presidência, Alejandro Toledo, exigiu a convocação imediata das eleições, mas não especificou quando as pessoas deveriam ir às urnas.
Outros dirigentes de partidos oposicionistas pediram também a renúncia de Fujimori, para que um governo de transição possa assumir até que ocorra o pleito eleitoral.
Fujimori, que assumiu em julho passado o terceiro mandato consecutivo em meio a denúncias de fraude lançadas pela oposição, surpreendeu a todos no sábado ao pedir as eleições, das quais afirmou que não participará.
O anúncio ocorreu dias depois da divulgação de um vídeo no qual o assessor de Inteligência, Vladimiro Montesinos, que, segundo analistas, cuida do destino do país e conta com o apoio da cúpula militar, aparece supostamente subornando um congressista para aprovar as propostas do governo.
A divulgação do vídeo foi um golpe forte para Fujimori, que em várias ocasiões defendeu Montesinos, especialmente quando os meios de comunicação independentes o acusaram de atos de corrupção e violação dos direitos humanos.
O presidente peruano também pediu a dissolução do Serviço de Inteligência Nacional, do qual Montesinos era considerado o verdadeiro chefe, ainda que, formalmente, fosse apenas assessor.
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