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15/07/2005 - 22h02

Al Zarqawi foi a Bagdá devido a operação dos EUA, diz ministro

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da Folha Online

O líder da Al Qaeda no Iraque, Abu Musab al Zarqawi, esteve em Bagdá há cerca de duas semanas devido a uma operação militar dos EUA que seria vista como uma ameaça a seu grupo terrorista, afirmou nesta sexta-feira o ministro do Interior iraquiano, Bayan Jabr, em entrevista a uma emissora de TV.

Jabr afirmou à emissora "Al Hurra" que Al Zarqawi e alguns de seus seguidores foram a Bagdá devido ao sucesso da "Operação Relâmpago", realizada no final de maio.

Apesar das afirmações dos EUA de que a operação foi bem-sucedida, ao menos 25 pessoas morreram em uma série de atentados com carros-bomba na capital nesta sexta-feira. Segundo Jabr, "os terroristas" geralmente estão mais bem-equipados que a polícia.

"Muitos membros da Al Qaeda foram para Bagdá porque perderam a batalha", disse o ministro iraquiano. Segundo Jabr, Al Zarqawi está "em seus últimos meses".

Anteriormente, autoridades iraquianas já afirmaram que Al Zarqawi estaria na área de Fallujah, a oeste de Bagdá, e no leste do Iraque. Houve também relatos de que ele teria sido ferido e teria voado para o Irã --acusação negada pelo governo iraniano.

Mortes

Durante a entrevista, Jabr também confirmou que vários detentos morreram sufocados em um carro de polícia na semana passada porque o veículo era novo e os policiais não sabiam utilizar o ar condicionado.

Muitos grupos sunitas ficaram chocados com a morte de cerca de dez sunitas, que foram presos após uma troca de tiros e morreram sufocados após serem presos por horas em uma van com o ar-condicionado a 43 ºC.

Segundo o ministro, três policiais foram presos. "Eles tinham um carro americano e não sabiam como usá-lo", disse Jabr. "Alguns dos detentos morreram, outros foram torturados, e o caso está sendo investigado".

Jabr disse ainda que sete batalhões da polícia esperam por uma ordem do primeiro-ministro, Ibrahim al Jaafari, para se dirigirem à fronteira com a Síria e a Jordânia. Segundo ele, o Ministério precisará de mais 9 mil soldados para controlar a fronteira neste ano.

O governo iraquiano acusou a Síria de permitir que militantes estrangeiros cruzem a fronteira com o Iraque e pediram à Síria que aumente suas medidas de seu lado da fronteira enquanto as forças de segurança iraquianas ainda estão sendo organizadas.

A Síria nega a facilitação da entrada de extremistas estrangeiros no Iraque e afirma que é impossível controlar a longa e deserta fronteira.

Com agências internacionais

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