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17/07/2005 - 17h45

Polícia britânica prende seis sob suspeita de terrorismo

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da EFE

A polícia britânica prendeu neste domingo seis homens em Leeds, no norte da Inglaterra. Os seis foram presos de acordo com as leis de combate ao terrorismo.

As detenções ocorreram no subúrbio de Beeston, onde residiam três dos quatro supostos terroristas suicidas que participaram dos atentados contra a capital britânica.

Um porta-voz da polícia informou que as prisões não estão diretamente relacionadas aos ataques terroristas do último dia 7 contra o sistema de transporte público de Londres.

Coincidência ou não, três dos quatro suspeitos de executar os ataques terroristas moravam em Leeds, onde aconteceram as prisões deste domingo. O terceiro morava Aylesbury (noroeste de Londres).

Atentados

A polícia britânica identificou os quatro suspeitos de execução dos ataques contra três trens do metrô e um ônibus de dois andares, que deixaram pelo menos 55 mortos --incluindo os quatro suicidas-- e mais de 700 feridos.

Segundo os investigadores, Mohamed Sidique Khan, 30, provocou a explosão perto da estação de Edgware Road, enquanto Germaine Lindsay, 19, foi o responsável pelo ataque entre as estações de King's Cross e Russell Square, o mais letal dos quatro. Os outros dois suspeitos são Hasib Hussain, 18, e Shahzad Tanweer, 22.

Khan, Hussain e Tanweer eram britânicos com famílias de origem paquistanesa, habitantes de Leeds, enquanto Lindsay, um imigrante jamaicano, moravam em Aylesbury.

A esposa de Lindsay, Samantha Lewthwaite, divulgou um comunicado no qual se declara "horrorizada" e descreve o acusado como um "marido bom e carinhoso e um pai brilhante, que não dava absolutamente nenhum sinal de (pensar em) cometer este crime atroz".

A investigação, que já chegara ao Paquistão e ao Egito, se estendeu à Jamaica. Funcionários britânicos confirmaram que o pai de Lindsay, Nigel, foi interrogado a pedido da polícia londrina.

O jornal "Sunday Times" informou que a agência de inteligência interna britânica, o MI5, abriu uma investigação sobre Khan no ano passado, mas a encerrou ao concluir que ele não representava uma ameaça.

O nome de Khan surgiu durante a investigação de planos para um suposto atentado explosivo em 2004, mas os serviços de segurança decidiram não colocá-lo sob vigilância, acrescentou o jornal, que cita um alto funcionário do governo não identificado. O ministério do Interior (Home Office) britânico não comentou a afirmação.

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