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18/07/2005
-
11h16
da Folha Online
Três dos quatro suicidas que participaram dos atentados em Londres no último dia 7, que deixaram ao menos 51 mortos, além dos quatro autores, estiveram em Karachi, no sul do Paquistão, em 2004. Segundo as autoridades paquistanesas, ainda não há informações claras sobre o propósito da visita ao país.
Shahid Hayyat, vice-diretor da Agência Federal de Investigação paquistanesa, afirmou que os três britânicos de origem paquistanesa estiveram no país no ano passado. Hasib Hussain, 18, autor do ataque que atingiu o ônibus de dois andares na Tavistock Square, viajou ao Paquistão em julho do ano passado, por uma companhia aérea saudita. Não há informações sobre quando ele teria deixado o país.
Dois outros suicidas, Shahzad Tanweer, 22, autor do atentado na estação Aldgate, e Mohammed Sadique Khan, 30, que estava na estação Edgware Road, também foram para Karachi em novembro passado, utilizando um avião da companhia aérea Turkish Airlines. Os dois estavam no mesmo vôo, de acordo com a agência de notícias Reuters, e teriam retornado à Londres em fevereiro deste ano.
O quarto suicida, Lindsey Germaine, 19, também era britânico, mas de origem jamaicana. Não há registros de que ele teria viajado para o Paquistão.
Hayyat afirmou não saber quais foram as atividades dos suicidas no Paquistão, nem por quais outros lugares eles poderiam ter viajado.
Madrassa
O porta-voz do Ministério paquistanês do Exterior, Jalil Abbas Jilani, afirmou, em uma entrevista coletiva concedida nesta segunda-feira, que as informações sobre as visitas de Hussain, Tanweer e Khan ao Paquistão ainda não puderam ser confirmadas oficialmente.
Segundo a agência de notícias Associated Press, membros da inteligência paquistanesa descobriram que os homens ficaram em uma madrassa --tradicional escola religiosa islâmica. Durante sua estadia no Paquistão, teriam se encontrado com um membro de um grupo islâmico local.
Neste domingo, um membro do grupo de investigadores que trabalha na possível conexão dos atentados de Londres com extremistas paquistaneses, informou que as autoridades questionaram um empresário que teve seu número de telefone celular encontrado em um relatório telefônico de um dos suicidas. O empresário, que não teve a sua identidade revelada, não foi detido pela polícia.
O presidente do Paquistão, Pervez Musharraf, pediu nesta segunda-feira que os jovens paquistaneses "fiquem longe" dos grupos extremistas, dizendo que eles não "são amigos" do islã ou do Paquistão.
Com agências internacionais
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Paquistão confirma que autores de ataques em Londres visitaram país
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Três dos quatro suicidas que participaram dos atentados em Londres no último dia 7, que deixaram ao menos 51 mortos, além dos quatro autores, estiveram em Karachi, no sul do Paquistão, em 2004. Segundo as autoridades paquistanesas, ainda não há informações claras sobre o propósito da visita ao país.
Shahid Hayyat, vice-diretor da Agência Federal de Investigação paquistanesa, afirmou que os três britânicos de origem paquistanesa estiveram no país no ano passado. Hasib Hussain, 18, autor do ataque que atingiu o ônibus de dois andares na Tavistock Square, viajou ao Paquistão em julho do ano passado, por uma companhia aérea saudita. Não há informações sobre quando ele teria deixado o país.
Dois outros suicidas, Shahzad Tanweer, 22, autor do atentado na estação Aldgate, e Mohammed Sadique Khan, 30, que estava na estação Edgware Road, também foram para Karachi em novembro passado, utilizando um avião da companhia aérea Turkish Airlines. Os dois estavam no mesmo vôo, de acordo com a agência de notícias Reuters, e teriam retornado à Londres em fevereiro deste ano.
O quarto suicida, Lindsey Germaine, 19, também era britânico, mas de origem jamaicana. Não há registros de que ele teria viajado para o Paquistão.
Hayyat afirmou não saber quais foram as atividades dos suicidas no Paquistão, nem por quais outros lugares eles poderiam ter viajado.
Madrassa
O porta-voz do Ministério paquistanês do Exterior, Jalil Abbas Jilani, afirmou, em uma entrevista coletiva concedida nesta segunda-feira, que as informações sobre as visitas de Hussain, Tanweer e Khan ao Paquistão ainda não puderam ser confirmadas oficialmente.
Segundo a agência de notícias Associated Press, membros da inteligência paquistanesa descobriram que os homens ficaram em uma madrassa --tradicional escola religiosa islâmica. Durante sua estadia no Paquistão, teriam se encontrado com um membro de um grupo islâmico local.
Neste domingo, um membro do grupo de investigadores que trabalha na possível conexão dos atentados de Londres com extremistas paquistaneses, informou que as autoridades questionaram um empresário que teve seu número de telefone celular encontrado em um relatório telefônico de um dos suicidas. O empresário, que não teve a sua identidade revelada, não foi detido pela polícia.
O presidente do Paquistão, Pervez Musharraf, pediu nesta segunda-feira que os jovens paquistaneses "fiquem longe" dos grupos extremistas, dizendo que eles não "são amigos" do islã ou do Paquistão.
Com agências internacionais
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