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20/07/2005 - 12h09

Cuba liberta três dissidentes presos nesta terça-feira

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da Folha Online

Três dissidentes cubanos detidos nesta terça-feira em Havana (capital) foram soltos, inclusive Marcelo López Bañobre, que já havia sido preso em 2003, ao lado de outros 74 dissidentes. segundo fontes oficiais, as detenções fazem parte de uma ação de maior controle policial nas ruas.

López Bañobre, Anaika Páneka e Luis Medina García recuperaram sua liberdade nesta terça-feira após permanecerem horas detidos em sedes policiais da capital, segundo Elizardo Sánchez, da Comissão de Direitos Humanos e Reconciliação Nacional, não reconhecida pelas autoridades cubanas.

A detenção de Bañobre, integrante do "Grupo dos 75" --e que fora colocado em liberdade em novembro passado em virtude de uma licença "extrapenal"--, foi a primeira que envolveu um dos 14 dissidentes libertados em 2004.

Sánchez atribuiu as detenções a um trabalho policial frente às penúrias econômicas, à crise energética que o país enfrenta em pleno verão e ao recente furacão Dennis, que causou 16 mortes e diversos danos materiais.

"Creio que a presença policial é a mais intensa das últimas décadas", disse. "Diante das manifestações de descontentamento isoladas e desconexas o governo está respondendo com repressão", acrescentou.

Bañobre foi detido durante um controle policial em uma rua de Havana. "O que complicou as coisas foi que ele carregava um computador portátil, e que teria se negado a registrar como de sua propriedade", explicou Sánchez, acrescentando que não é normal os cubanos possuírem este tipo de equipamento.

Páneka, opositora do Movimento 30 de novembro, foi detida em conexão com os episódios de 13 de julho último, quando foram registrados confrontos entre seguidores do governo e dissidentes que participavam de atos.

"Eles foram advertidos a não participar desse tipo de atividades porque podem ter problemas", disse o porta-voz da Comissão de Direitos Humanos, que esclareceu que nenhum dos libertados sofreu maus-tratos físicos.

Havana considera os opositores como "contra-revolucionários" e "mercenários".

Com Ansa
 

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