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20/07/2005
-
21h59
da EFE, em Santiago
Um juiz chileno condenou nesta quarta-feira cinco ex-repressores da ditadura de Augusto Pinochet à prisão pelo assassinato, em 1985, da estudante Paulina Aguirre Tobar, informaram fontes judiciais.
A decisão foi adotada pelo juiz Jorge Zepeda, que condenou o ex-major do Exército Alvaro Corbalán Castilla a cinco anos de prisão. Corbalán foi chefe operacional da Central Nacional de Informações (CNI), polícia secreta da ditadura militar no Chile (1973-1990).
A mesma pena foi imposta aos militares reformados Kranz Bauer Donoso, Miguel Soto Estuardo e Jorge Andrade Gómez. Alejandro Astudillo Adams foi condenado a três anos de prisão. Todos eram membros da "Brigada Azul" da CNI.
"Estamos satisfeitos, achamos que a decisão do ministro Zepeda é um avanço para a reconciliação neste país em que é possível fazer justiça através dos juízes dedicados a casos de violações de direitos humanos", disse o advogado que abriu a causa Nelson Caucoto.
O advogado destacou o trabalho de Zepeda e da polícia, que esclareceram um crime que a justiça militar não conseguiu resolver. "A Justiça Militar investigou esses fatos e não chegou a nenhum resultado", disse Caucoto.
Crime
Paulina Aguirre Tobar, de 20 anos, militante do Movimento de Esquerda Revolucionária, foi metralhada pelos agentes da CNI em 29 de março de 1985, quando chegava em casa, em Santiago.
Em seguida, os assassinos colocaram uma arma de fogo na mão direita do corpo e as autoridades militares divulgaram o incidente como um conflito entre os agentes e "uma terrorista", versão que durante anos foi considerada válida pela Justiça militar, até que o caso foi passado para um juiz civil.
Alvaro Corbalán já foi condenado à prisão perpétua pelo homicídio de um carpinteiro. Com esta morte, a CNI tentou encobrir o assassinato do líder sindical Tucapel Jiménez, em 1982.
Corbalán também foi condenado a 15 anos e um dia de prisão pela chamada "Operação Albânia", ou "Massacre de Corpus Cristi", que aconteceu em Santiago nos dias 15 e 16 de junho de 1987.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Augusto Pinochet
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Justiça chilena condena ex-agentes de Pinochet por morte de estudante
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Um juiz chileno condenou nesta quarta-feira cinco ex-repressores da ditadura de Augusto Pinochet à prisão pelo assassinato, em 1985, da estudante Paulina Aguirre Tobar, informaram fontes judiciais.
A decisão foi adotada pelo juiz Jorge Zepeda, que condenou o ex-major do Exército Alvaro Corbalán Castilla a cinco anos de prisão. Corbalán foi chefe operacional da Central Nacional de Informações (CNI), polícia secreta da ditadura militar no Chile (1973-1990).
A mesma pena foi imposta aos militares reformados Kranz Bauer Donoso, Miguel Soto Estuardo e Jorge Andrade Gómez. Alejandro Astudillo Adams foi condenado a três anos de prisão. Todos eram membros da "Brigada Azul" da CNI.
"Estamos satisfeitos, achamos que a decisão do ministro Zepeda é um avanço para a reconciliação neste país em que é possível fazer justiça através dos juízes dedicados a casos de violações de direitos humanos", disse o advogado que abriu a causa Nelson Caucoto.
O advogado destacou o trabalho de Zepeda e da polícia, que esclareceram um crime que a justiça militar não conseguiu resolver. "A Justiça Militar investigou esses fatos e não chegou a nenhum resultado", disse Caucoto.
Crime
Paulina Aguirre Tobar, de 20 anos, militante do Movimento de Esquerda Revolucionária, foi metralhada pelos agentes da CNI em 29 de março de 1985, quando chegava em casa, em Santiago.
Em seguida, os assassinos colocaram uma arma de fogo na mão direita do corpo e as autoridades militares divulgaram o incidente como um conflito entre os agentes e "uma terrorista", versão que durante anos foi considerada válida pela Justiça militar, até que o caso foi passado para um juiz civil.
Alvaro Corbalán já foi condenado à prisão perpétua pelo homicídio de um carpinteiro. Com esta morte, a CNI tentou encobrir o assassinato do líder sindical Tucapel Jiménez, em 1982.
Corbalán também foi condenado a 15 anos e um dia de prisão pela chamada "Operação Albânia", ou "Massacre de Corpus Cristi", que aconteceu em Santiago nos dias 15 e 16 de junho de 1987.
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