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21/07/2005
-
15h58
da Folha Online
O presidente alemão, Horst Köhler, dissolveu nesta quinta-feira o Bundestag [Parlamento] e convocou as eleições legislativas para 18 de setembro.
Em pronunciamento ao vivo pela televisão, Köhler afirmou que a antecipação das eleições para um ano antes da data prevista é resultado do voto de censura do Parlamento contra o atual chanceler, Gerhard Schröder, no início do mês.
Com a rejeição da moção de confiança apresentada por Schröder, em primeiro de julho, a Câmara Baixa do Parlamento abriu caminho para a dissolução da câmara e a convocação de eleições antecipadas.
A votação foi pedida pelo próprio Schröder depois que o seu partido Social Democrata sofreu uma dura derrota na eleições regionais em maio.
Segundo ele, é necessário antecipar as eleições gerais em um ano para obter um mandato de implementação de duras reformas econômicas.
Alguns analistas têm colocado em dúvida a constitucionalidade da decisão do chanceler. O líder do partido de Schröder e seu aliado próximo, Franz Müntefering, já havia reforçado a posição do chanceler, pedindo que nem os seus seguidores votassem a favor dele.
Candidatura
Schröder confirmou nesta quarta-feira que apresentará sua candidatura à reeleição, nas eleições legislativas antecipadas de 18 de setembro.
Depois de elogiar a decisão de Köhler de dissolver o Parlamento e convocar eleições, Schröder disse estar convicto de que este ato cumpre a vontade não só dos partidos, mas da maioria dos cidadãos.
O chanceler concluiu dizendo que participará com toda sua força e energia na campanha pela reeleição, pois "as reformas estão dando os primeiros resultados, a Alemanha está caminhando bem e cada vez mais pessoas percebem isso".
Schröder, que aparece em posição ruim nas últimas pesquisas de intenção de voto, deve disputar a chefia do governo com a líder da oposição democrata-cristã (CDU), Angela Merkel, candidata conservadora nas eleições legislativas.
O governo de Schröder vem perdendo o apoio da população por causa do baixo desempenho da economia alemã, sobretudo na luta contra o desemprego.
A eleição antecipada poderá transferir o poder ao Partido Cristão Democrata. Se eleita, Angela Merkel será a primeira mulher chanceler da história da Alemanha.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Horst Köhler
Parlamento acata antecipação das eleições legislativas alemãs
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O presidente alemão, Horst Köhler, dissolveu nesta quinta-feira o Bundestag [Parlamento] e convocou as eleições legislativas para 18 de setembro.
Em pronunciamento ao vivo pela televisão, Köhler afirmou que a antecipação das eleições para um ano antes da data prevista é resultado do voto de censura do Parlamento contra o atual chanceler, Gerhard Schröder, no início do mês.
AP/Reuters |
Gerhard Schröder, chanceler alemão, e Angela Merkel, candidata da oposição |
A votação foi pedida pelo próprio Schröder depois que o seu partido Social Democrata sofreu uma dura derrota na eleições regionais em maio.
Segundo ele, é necessário antecipar as eleições gerais em um ano para obter um mandato de implementação de duras reformas econômicas.
Alguns analistas têm colocado em dúvida a constitucionalidade da decisão do chanceler. O líder do partido de Schröder e seu aliado próximo, Franz Müntefering, já havia reforçado a posição do chanceler, pedindo que nem os seus seguidores votassem a favor dele.
Candidatura
Schröder confirmou nesta quarta-feira que apresentará sua candidatura à reeleição, nas eleições legislativas antecipadas de 18 de setembro.
Depois de elogiar a decisão de Köhler de dissolver o Parlamento e convocar eleições, Schröder disse estar convicto de que este ato cumpre a vontade não só dos partidos, mas da maioria dos cidadãos.
O chanceler concluiu dizendo que participará com toda sua força e energia na campanha pela reeleição, pois "as reformas estão dando os primeiros resultados, a Alemanha está caminhando bem e cada vez mais pessoas percebem isso".
Schröder, que aparece em posição ruim nas últimas pesquisas de intenção de voto, deve disputar a chefia do governo com a líder da oposição democrata-cristã (CDU), Angela Merkel, candidata conservadora nas eleições legislativas.
O governo de Schröder vem perdendo o apoio da população por causa do baixo desempenho da economia alemã, sobretudo na luta contra o desemprego.
A eleição antecipada poderá transferir o poder ao Partido Cristão Democrata. Se eleita, Angela Merkel será a primeira mulher chanceler da história da Alemanha.
Com agências internacionais
Especial
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