Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
18/09/2000 - 22h18

Gore desafia seguradoras médicas e defende proteção à mulher

Publicidade

da AP
em Las Vegas (EUA)

Apoiado por uma pesquisa divulgada ontem da rede "CNN", do jornal "USA Today" e do Instituto Gallup, que lhe deu 49% das intenções de voto contra 41% para o governador do Texas, George W. Bush, o vice-presidente Al Gore, disse que vai trabalhar pela aprovação de uma lei no Congresso que dará maior proteção às mulheres nos planos de seguros médicos.

A proposta apoiada pelo candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos obrigaria as empresas de seguro médico a oferecer cobertura para mastectomias (cirurgias de mama), aceitar tempos mínimos de internação e cobrir segunda consulta médicas para confirmação de diagnóstico e tratamento.

O plano é diferente do projeto conhecido como Carta de Direitos dos Pacientes, já que aponta para problemas de saúde especificamente femininos.

A medida proibiria as seguradoras médicas, chamadas HMO, de punir os médicos que pedem uma segunda opinião para seus pacientes.

"O problema hoje é se vamos eleger um presidente que lute pelas famílias que necessitam de cuidados de saúde e contra as HMO e as seguradoras que o impedem", disse Gore em um discurso em Las Vegas. "Estou promovendo leis que assegurem à mulher um melhor cuidado médico, não apenas mais barato".

A iniciativa exige cobertura para especialidades obstétricas e ginecológicas, que muitas mulheres selecionam como opção de cuidados primária.

Gore viajou a Las Vegas para receber o apoio do sindicato de caminhoneiros, o último a oferecer seu apoio ao vice-presidente na campanha contra o candidato republicano George W. Bush.

Gore esteve na Universidade de Nevada, em Las Vegas, onde foi realizado um ato pela saúde da mulher norte-americana.

"Vamos exigir que o seguro cubra os exames de mama e outros testes que salvam vidas", disse Gore. "Vamos pôr um fim nas sanções e incentivos que fazem com que médicos e enfermeiras dêem atenção deficiente às mulheres".

  • Leia mais no especial Eleições nos EUA.

    Leia mais notícias internacionais na Folha Online
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página