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22/07/2005
-
23h06
da Folha Online
Uma explosão de carros-bomba em série matou 45 pessoas e feriu ao menos 150 em Sharm el-Sheik e Naama Bay, na região do mar Vermelho, no Egito, segundo informações da polícia e de testemunhas.
De acordo com a polícia, ao menos quatro carros-bomba foram usados nas explosões, que atingiram diversos hotéis lotados de turistas e egípcios e estrangeiros.
As explosões ocorreram por volta da 1h [19h de Brasília] sacudiram janelas a cerca de um quilômetro de distância. Fumaça e fogo saíam de Naama Bay, um trecho de praia da península do Sinai que abriga dezenas de hotéis de luxo, bastante freqüentados por turistas israelenses.
Segundo o governador da província de South Sinai, Mustafa Afifi, um dos carros-bomba explodiu no hotel Ghazala Garden -- estabelecimento quatro estrelas de Naama Bay que conta com 176 quartos
Um segundo carro-bomba explodiu no Old Market, em Sharm el-Sheik , a alguns quilômetros de distância do hotel, matando 17 pessoas --provavelmente egípicios-- que estavam em um café. Outra explosão aconteceu no hotel Meridian
Vítimas
Entre as vítimas em Sharm el-Sheik, estão britânicos, russos, holandeses, kuaitianos, sauditas e egípcios, segundo fontes da segurança.
Charlie Ives, um policial londrino que estava de férias em Sharm el-Sheik, afirmou à rede de TV britânica BBC que estava em um café a cerca de 50 metros do local de uma das explosões.
"Foi uma histeria em massa. Nós tentávamos acalmar as pessoas", afirmou. Segundo Ives, a explosão foi forte. "Nós fomos quase atirados para fora do café", disse.
Outros turista britânico, Fabio Basone, estava no Hard Rock Cafe de Naama Bay quando ouviu uma pequena explosão, seguida de uma mais forte.
"Nós saímos para a rua e havia centenas de pessoas correndo e gritando para todo lado", afirmou à BBC. "Eu vi que a fachada do hotel havia sido arrancada (...) Havia dois corpos no chão, mas não sei se estavam mortos".
O presidente egípcio, Hosni Mubarak, tem uma casa de veraneio em Sharm el-Sheik, em um resort a poucos quilômetros de Naama Bay, onde costuma passar as férias de inverno. No entanto, nas férias de verão, ele costuma ficar em sua casa, na cidade de Alexandria (norte).
Foi o pior ataque no Egito em uma década. Em outubro de 2004, 34 pessoas morreram após uma série de explosões em resorts em Taba Ras Shitan, na região do Sinai, na fronteira com Israel.
O governo egípcio atribuiu o atentado ao conflito israelo-palestino, já que o local é freqüentado por muitos turistas israelenses, e efetuou uma onda de prisões na região do Sinai.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre explosões no Egito
Explosões deixam 45 mortos e 150 feridos no Egito
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Uma explosão de carros-bomba em série matou 45 pessoas e feriu ao menos 150 em Sharm el-Sheik e Naama Bay, na região do mar Vermelho, no Egito, segundo informações da polícia e de testemunhas.
De acordo com a polícia, ao menos quatro carros-bomba foram usados nas explosões, que atingiram diversos hotéis lotados de turistas e egípcios e estrangeiros.
As explosões ocorreram por volta da 1h [19h de Brasília] sacudiram janelas a cerca de um quilômetro de distância. Fumaça e fogo saíam de Naama Bay, um trecho de praia da península do Sinai que abriga dezenas de hotéis de luxo, bastante freqüentados por turistas israelenses.
Segundo o governador da província de South Sinai, Mustafa Afifi, um dos carros-bomba explodiu no hotel Ghazala Garden -- estabelecimento quatro estrelas de Naama Bay que conta com 176 quartos
Um segundo carro-bomba explodiu no Old Market, em Sharm el-Sheik , a alguns quilômetros de distância do hotel, matando 17 pessoas --provavelmente egípicios-- que estavam em um café. Outra explosão aconteceu no hotel Meridian
Vítimas
Entre as vítimas em Sharm el-Sheik, estão britânicos, russos, holandeses, kuaitianos, sauditas e egípcios, segundo fontes da segurança.
Charlie Ives, um policial londrino que estava de férias em Sharm el-Sheik, afirmou à rede de TV britânica BBC que estava em um café a cerca de 50 metros do local de uma das explosões.
"Foi uma histeria em massa. Nós tentávamos acalmar as pessoas", afirmou. Segundo Ives, a explosão foi forte. "Nós fomos quase atirados para fora do café", disse.
Outros turista britânico, Fabio Basone, estava no Hard Rock Cafe de Naama Bay quando ouviu uma pequena explosão, seguida de uma mais forte.
"Nós saímos para a rua e havia centenas de pessoas correndo e gritando para todo lado", afirmou à BBC. "Eu vi que a fachada do hotel havia sido arrancada (...) Havia dois corpos no chão, mas não sei se estavam mortos".
O presidente egípcio, Hosni Mubarak, tem uma casa de veraneio em Sharm el-Sheik, em um resort a poucos quilômetros de Naama Bay, onde costuma passar as férias de inverno. No entanto, nas férias de verão, ele costuma ficar em sua casa, na cidade de Alexandria (norte).
Foi o pior ataque no Egito em uma década. Em outubro de 2004, 34 pessoas morreram após uma série de explosões em resorts em Taba Ras Shitan, na região do Sinai, na fronteira com Israel.
O governo egípcio atribuiu o atentado ao conflito israelo-palestino, já que o local é freqüentado por muitos turistas israelenses, e efetuou uma onda de prisões na região do Sinai.
Com agências internacionais
Especial
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