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25/07/2005
-
18h32
da Folha Online
Um dos advogados do ex-ditador iraquiano Saddam Hussein afirmou nesta segunda-feira que pediu ao governo iraquiano a transferência do julgamento de seu cliente para a Suécia, devido a questões de segurança.
Giovanni di Stefano afirmou ter enviado um pedido por e-mail para o primeiro-ministro iraquiano, Ibrahim al Jaafari, e para outras autoridades, afirmando que é perigoso realizar o julgamento no Iraque.
Autoridades iraquianas negaram em ocasiões anteriores sugestões de transferência do julgamento para outros países.
No entanto, segundo di Stefano, o Iraque deve concordar em transferir o julgamento para fora do Iraque porque advogados de defesa e promotores devem se opor a permanecer um ano ou mais no país.
"Se eles querem manter um pouco de credibilidade, esta é a única solução. Dessa forma, se obtém não apenas um julgamento justo como um julgamento seguro", afirmou Di Stefano por telefone de Monte Carlo (Mônaco).
Crimes
Di Stefano -- um dos muitos advogados que representam Saddam-- entraram em contato previamente com o governo sueco em Estocolmo sobre a possibilidade de realizar o julgamento no país.
Segundo o advogado, o Ministério da Justiça sueco afirmou que o pedido deve vir do governo do Iraque ou da ONU (Organização das Nações Unidas). O Ministério não comentou o assunto nesta segunda-feira.
Saddam é acusado, entre outro crimes, do massacre de cerca de 150 xiitas na cidade de Dujail, em 1982. Os assassinatos teriam sido cometidos em represália a uma tentativa de assassinato contra Saddam.
O ex-ditador iraquiano e outros representantes do antigo regime são investigados por ao menos 12 acusações, que incluem uma violenta campanha, em 1987 e 1988, para retirar os curdos de áreas do norte do país e a violenta repressão a uma revolta xiita no sul do Iraque, em 1991.
Com agências internacionais
Especial
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Advogado de Saddam pede a Iraque que julgamento aconteça na Suécia
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Um dos advogados do ex-ditador iraquiano Saddam Hussein afirmou nesta segunda-feira que pediu ao governo iraquiano a transferência do julgamento de seu cliente para a Suécia, devido a questões de segurança.
Giovanni di Stefano afirmou ter enviado um pedido por e-mail para o primeiro-ministro iraquiano, Ibrahim al Jaafari, e para outras autoridades, afirmando que é perigoso realizar o julgamento no Iraque.
Autoridades iraquianas negaram em ocasiões anteriores sugestões de transferência do julgamento para outros países.
No entanto, segundo di Stefano, o Iraque deve concordar em transferir o julgamento para fora do Iraque porque advogados de defesa e promotores devem se opor a permanecer um ano ou mais no país.
"Se eles querem manter um pouco de credibilidade, esta é a única solução. Dessa forma, se obtém não apenas um julgamento justo como um julgamento seguro", afirmou Di Stefano por telefone de Monte Carlo (Mônaco).
Crimes
Di Stefano -- um dos muitos advogados que representam Saddam-- entraram em contato previamente com o governo sueco em Estocolmo sobre a possibilidade de realizar o julgamento no país.
Segundo o advogado, o Ministério da Justiça sueco afirmou que o pedido deve vir do governo do Iraque ou da ONU (Organização das Nações Unidas). O Ministério não comentou o assunto nesta segunda-feira.
Saddam é acusado, entre outro crimes, do massacre de cerca de 150 xiitas na cidade de Dujail, em 1982. Os assassinatos teriam sido cometidos em represália a uma tentativa de assassinato contra Saddam.
O ex-ditador iraquiano e outros representantes do antigo regime são investigados por ao menos 12 acusações, que incluem uma violenta campanha, em 1987 e 1988, para retirar os curdos de áreas do norte do país e a violenta repressão a uma revolta xiita no sul do Iraque, em 1991.
Com agências internacionais
Especial
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