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26/07/2005
-
17h36
da Folha Online
Especialistas em bombas da polícia britânica examinam supostas bombas encontradas nesta terça-feira em um apartamento ao norte de Londres ligado a dois suspeitos de plantarem as bombas que falharam.
Os dois homens foram identificados como imigrantes africanos que se mudaram para o Reino Unido quando crianças.
Yasin Hassan Omar, 24, nascido na Somália, chegou ao Reino Unido em 1992, aos 11 anos de idade, afirmou a polícia. Omar --que tem cidadania britânica-- é suspeito de colocar a bomba deixada próxima à estação de Warren Street.
Muktar Said Ibrahim, 27, também conhecido como Muktar Mohammed Said, nasceu na Eritréia e foi para o Reino Unido em 1990, segundo sua família. Ele obteve a cidadania britânica em 2004, segundo a polícia.
As forças de segurança o apontam como suposto autor do atentado contra um ônibus que estava na Hackney Road, no leste de Londres. Segundo a polícia, os dois suspeitos são filhos de refugiados.
Said freqüentou a escola na região de Stanmore, no norte de Londres, entre 1991 e 1994, quando foi morar longe da família e só retornava para visitas.
"Ficamos chocados quando vimos uma fotografia de Muktar nos jornais", afirmou a família em um comunicado. "Nós imediatamente entramos em contato com a polícia e sugerimos que qualquer pessoa que tenha informações faça o mesmo."
Religião
Sarah Scott, 23, que foi vizinha de Ibrahim relembra uma discussão que teve com ele em novembro últimos sobre religião e sua reação quando ela lhe contou que atéia.
"Ele disse que eu deveria [acreditar em Deus] e que iria me passar algumas informações", disse Sarah. Ele voltou com um livro intitulado "Entendendo o Islã", do qual citou algumas passagens.
"Qualquer pessoa que diz 'não há outro Deus além de Alá' morre com a convicção de que entrará no paraíso", Sarah afirma ser uma das passagens lidas por Ibrahim.
Ela afirma que nunca o ouviu falar sobre terrorismo, mas que expressava seu descontentamento com a sociedade em geral. "Ele falava sobre espíritos do mal, que havia muitos espíritos do mal por aqui", diz Sarah.
Bombas
Nesta terça-feira, especialistas em explosivos examinavam o material suspeito encontrado no apartamento de Omar. Segundo Peter Clarke, chefe do Esquadrão Antiterror da Polícia Metropolitana, Ibrahim visitou o apartamento recentemente.
Policiais também encontraram um veículo que estava em um ponto próximo ao apartamento, que poderia ter conexão com os ataques do dia 21. Cinco pessoas foram presas para interrogatório.
A polícia também tenta determinar se as bombas que falharam no último dia 21 têm conexão com os ataques do último dia 7, que mataram 52 pessoas.
As quatro bombas colocadas em estações de metrô no último dia 21, que não detonaram, estavam dentro de saco plásticos colocados em sacolas ou mochilas escuras.
Segundo Clarke, as bombas eram similares a um quinto explosivo, encontrado em um parque de Londres no último sábado.
com agências internacionais
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Polícia encontra supostas bombas em apartamento ao norte de Londres
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Especialistas em bombas da polícia britânica examinam supostas bombas encontradas nesta terça-feira em um apartamento ao norte de Londres ligado a dois suspeitos de plantarem as bombas que falharam.
Os dois homens foram identificados como imigrantes africanos que se mudaram para o Reino Unido quando crianças.
Yasin Hassan Omar, 24, nascido na Somália, chegou ao Reino Unido em 1992, aos 11 anos de idade, afirmou a polícia. Omar --que tem cidadania britânica-- é suspeito de colocar a bomba deixada próxima à estação de Warren Street.
Muktar Said Ibrahim, 27, também conhecido como Muktar Mohammed Said, nasceu na Eritréia e foi para o Reino Unido em 1990, segundo sua família. Ele obteve a cidadania britânica em 2004, segundo a polícia.
As forças de segurança o apontam como suposto autor do atentado contra um ônibus que estava na Hackney Road, no leste de Londres. Segundo a polícia, os dois suspeitos são filhos de refugiados.
Said freqüentou a escola na região de Stanmore, no norte de Londres, entre 1991 e 1994, quando foi morar longe da família e só retornava para visitas.
"Ficamos chocados quando vimos uma fotografia de Muktar nos jornais", afirmou a família em um comunicado. "Nós imediatamente entramos em contato com a polícia e sugerimos que qualquer pessoa que tenha informações faça o mesmo."
Religião
Sarah Scott, 23, que foi vizinha de Ibrahim relembra uma discussão que teve com ele em novembro últimos sobre religião e sua reação quando ela lhe contou que atéia.
"Ele disse que eu deveria [acreditar em Deus] e que iria me passar algumas informações", disse Sarah. Ele voltou com um livro intitulado "Entendendo o Islã", do qual citou algumas passagens.
"Qualquer pessoa que diz 'não há outro Deus além de Alá' morre com a convicção de que entrará no paraíso", Sarah afirma ser uma das passagens lidas por Ibrahim.
Ela afirma que nunca o ouviu falar sobre terrorismo, mas que expressava seu descontentamento com a sociedade em geral. "Ele falava sobre espíritos do mal, que havia muitos espíritos do mal por aqui", diz Sarah.
Bombas
Nesta terça-feira, especialistas em explosivos examinavam o material suspeito encontrado no apartamento de Omar. Segundo Peter Clarke, chefe do Esquadrão Antiterror da Polícia Metropolitana, Ibrahim visitou o apartamento recentemente.
Policiais também encontraram um veículo que estava em um ponto próximo ao apartamento, que poderia ter conexão com os ataques do dia 21. Cinco pessoas foram presas para interrogatório.
A polícia também tenta determinar se as bombas que falharam no último dia 21 têm conexão com os ataques do último dia 7, que mataram 52 pessoas.
As quatro bombas colocadas em estações de metrô no último dia 21, que não detonaram, estavam dentro de saco plásticos colocados em sacolas ou mochilas escuras.
Segundo Clarke, as bombas eram similares a um quinto explosivo, encontrado em um parque de Londres no último sábado.
com agências internacionais
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