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26/07/2005 - 19h48

Autor de atentados frustrados em Londres foi denunciado pelo pai

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da Folha Online

Um dos quatro autores dos atentados frustrados do último dia 21 em Londres foi denunciado pelo próprio pai, afirmou nesta terça-feira o chefe da Scotland Yard, Ian Blair, em entrevista à uma emissora de TV britânica.

"No caso de um dos terroristas, foi seu próprio pai quem nos disse: "Esta é sua identidade, é meu filho", declarou Blair.

Muktar Said Ibrahim, 27, também conhecido como Muktar Mohammed Said, nasceu na Eritréia e foi para o Reino Unido em 1990, segundo sua família. Ele obteve a cidadania britânica em 2004, segundo a polícia.

As forças de segurança o apontam como suposto autor do atentado contra um ônibus que estava na Hackney Road, no leste de Londres.

Ibarhim foi preso ao lado do somaliano Yasin Hassan Omar, 24, que é suspeito de colocar a bomba deixada próxima à estação de Warren Street. Segundo o governo, os dois são filhos de refugiados.

Said freqüentou a escola na região de Stanmore, no norte de Londres, entre 1991 e 1994, quando foi morar longe da família e só retornava para visitas.

"Ficamos chocados quando vimos uma fotografia de Muktar nos jornais", afirmou a família em um comunicado. "Nós imediatamente entramos em contato com a polícia e sugerimos que qualquer pessoa que tenha informações faça o mesmo."

Segundo a imprensa britânica, a casa da família do terrorista denunciado pelo pai está sob proteção policial.

"É um ato corajoso e terrível para um pai", afirmou Blair, acrescentando que a operação Aethra --nome dado pela Scotland Yard à investigação sobre os atentados de 21 de julho, avançavam em em uma "velocidade assombrosa".

Farsa

Também nesta terça-feira, um homem de 24 anos foi detido em virtude da lei antiterrorista, após afirmar falsamente que teria participado da segunda série de atentados em Londres.

Adnan Abdelá, vigilante noturno de um hotel, foi condenado a seis meses de prisão. Segundo um porta-voz da Scotland Yard, ele "foi condenado a quatro meses de prisão por posse de documentos falsos e a dois meses de detenção por tomar o tempo da polícia".

A Scotland Yard acrescentou ainda que a Justiça recomendou "sua deportação do Reino Unido após o período de seis meses" para seu país de origem, não especificado pela polícia britânica.

com agências internacionais

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