Publicidade
Publicidade
19/09/2000
-
09h50
da Reuters
em Lima (Peru)
O presidente peruano Alberto Fujimori visitou hoje o quartel-general do Exército, conhecido como "Pentagonito", após se reunir com seus ministros.
O líder peruano, que permaneceu isolado no palácio presidencial desde o surpreendente anúncio do último sábado (16), no qual afirmou que iria antecipar as eleições presidenciais e que não concorreria mais ao cargo, chegou ao quartel-general pouco depois da 1h (23h de ontem em Brasília).
Vladimir Montesinos, ex-aliado do presidente e ex-chefe do serviço secreto do país, não foi visto no local. Fujimori parece ter rompido com seu subordinado devido a um escândalo de corrupção envolvendo-o.
O comboio presidencial voltou para o palácio cerca de 15 minutos depois, mas não se sabia com certeza se Fujimori estava nele. O dirigente peruano costuma visitar o quartel-general do Exército. Mas os passos dele agora vêm sendo observados de perto, devido a temores de um novo período de instabilidade no país.
A decisão de Fujimori de livrar-se de Montesinos, seu principal assessor há mais de uma década, foi tomada após uma estação de TV mostrar um vídeo no qual o ex-chefe de segurança do Peru aparecia subornando um congressista da oposição.
O paradeiro do ex-aliado continua desconhecido. O ministro da Justiça do país, Alberto Bustamante, negou que Montesinos tivesse sido detido, como haviam divulgado alguns meios de comunicação.
A oposição exige a prisão do ex-chefe dos serviços secretos antes de discutir a realização de novas eleições, que, segundo Bustamante, poderiam ocorrer em março de 2001. O novo presidente seria empossado em julho.
Leia texto do colunista Marcio Aith sobre o tema
Clique aqui para ler especial sobre o governo Fujimori
Leia mais notícias da Reuters na Folha Online
Leia mais notícias internacionais na Folha Online
Fujimori visita quartel general do Exército
Publicidade
em Lima (Peru)
O presidente peruano Alberto Fujimori visitou hoje o quartel-general do Exército, conhecido como "Pentagonito", após se reunir com seus ministros.
O líder peruano, que permaneceu isolado no palácio presidencial desde o surpreendente anúncio do último sábado (16), no qual afirmou que iria antecipar as eleições presidenciais e que não concorreria mais ao cargo, chegou ao quartel-general pouco depois da 1h (23h de ontem em Brasília).
Vladimir Montesinos, ex-aliado do presidente e ex-chefe do serviço secreto do país, não foi visto no local. Fujimori parece ter rompido com seu subordinado devido a um escândalo de corrupção envolvendo-o.
O comboio presidencial voltou para o palácio cerca de 15 minutos depois, mas não se sabia com certeza se Fujimori estava nele. O dirigente peruano costuma visitar o quartel-general do Exército. Mas os passos dele agora vêm sendo observados de perto, devido a temores de um novo período de instabilidade no país.
A decisão de Fujimori de livrar-se de Montesinos, seu principal assessor há mais de uma década, foi tomada após uma estação de TV mostrar um vídeo no qual o ex-chefe de segurança do Peru aparecia subornando um congressista da oposição.
O paradeiro do ex-aliado continua desconhecido. O ministro da Justiça do país, Alberto Bustamante, negou que Montesinos tivesse sido detido, como haviam divulgado alguns meios de comunicação.
A oposição exige a prisão do ex-chefe dos serviços secretos antes de discutir a realização de novas eleições, que, segundo Bustamante, poderiam ocorrer em março de 2001. O novo presidente seria empossado em julho.
Leia texto do colunista Marcio Aith sobre o tema
Clique aqui para ler especial sobre o governo Fujimori
Leia mais notícias da Reuters na Folha Online
Leia mais notícias internacionais na Folha Online
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice