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03/08/2005
-
18h16
da Folha Online
Em mais um forte golpe contra os Estados Unidos, rebeldes iraquianos mataram nesta quarta-feira 14 marines (fuzileiros navais) durante a passagem de um comboio americano pela cidade de Haditha (220 km a noroeste da capital Bagdá). A ação, confirmada pelo Exército dos EUA, matou também um tradutor iraquiano.
Esse é o segundo maior ataque na região contra soldados americanos nos últimos três dias. Nesta segunda-feira, seis marines morreram no vale do Eufrates, também em Haditha, ao entrarem em confronto com insurgentes.
Haditha é localizada da Província de Al Anbar (oeste), considerada o berço da insurgência sunita no Iraque, e uma das regiões mais perigosas do país desde que os americanos invadiram o território iraquiano, em março de 2003.
As cidades de Fallujah --um dos maiores bastiões rebeldes e uma das primeiras cidades a sofrer uma grande ofensiva americana-- e Ramadi, considerada também um reduto de insurgentes, se localizam em Al Anbar.
Ao menos 1.820 soldados americanos morreram no Iraque desde o início da guerra, em 2003, segundo estimativas do próprio Exército. No mês passado, mais de 60 militares morreram, muitos deles em Al Anbar.
Nos últimos dois meses, o Exército americano lançou duas grandes ofensivas na província, na tentativa de pôr fim na atividade insurgente da região.
Seqüestro
Também nesta quarta-feira, o grupo Ansar al Sunna, ligado à rede terrorista Al Qaeda, anunciou nesta quarta-feira ter capturado um marine (fuzileiro naval) na última segunda-feira (1º), nas imediações de Haditha.
Segundo a organização --que divulgou um comunicado na internet de autenticidade não-confirmada-- o soldado americano 'ficou ferido' durante uma emboscada, e depois foi capturado por rebeldes.
A organização terrorista também afirmou que, em breve, divulgará fotos do marine.
O comando militar americano em Bagdá informou nesta terça-feira que seis marines haviam morrido um dia antes, em confrontos registrados nas proximidades de Haditha, cerca de 260 quilômetros ao oeste da capital.
De acordo com a nota, cinco soldados que faziam uma patrulha a pé por Haditha morreram após ser atingidos de armas automáticas da insurgência. O corpo do sexto militar --que era do mesmo grupo-- apareceu a vários quilômetros do local do enfrentamento.
O Exército americano, até o momento, não confirmou a captura de nenhum marine.
Haditha, considerada um dos redutos dos rebeldes, fica muito perto da fronteira com a Síria, em plena Província de Al Anbar, bastião da insurgência.
Jornalista
Um jornalista americano foi encontrado morto a tiros na cidade de Basra (sul do Iraque), nesta quarta-feira. Seu assassinato acontece depois da publicação de uma reportagem assinada por ele no jornal americano "The New York Times", criticando o aumento do fundamentalismo xiita nessa região do país.
Testemunhas dizem que Steven Vincent e um tradutor foram seqüestrados por agressores após deixarem o hotel na noite desta terça-feira. Seu corpo foi encontrado nesta madrugada.
Fontes hospitalares afirmaram que Vincent, jornalista free-lance e crítico de arte nos EUA, levou três tiros no peito. De acordo com a agência de notícias Reuters, há evidências de que ele foi vendado e suas mãos, amarradas às suas costas.
O tradutor que estava com ele, Nouriya Itais, levou dois tiros no peito e dois em uma perna, mas passa bem e está em condição estável de saúde.
Com EFE e agências internacionais
Especial
Leia cobertura completa sobre o Iraque sob tutela
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Rebeldes matam 14 marines em ataques no Iraque
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Em mais um forte golpe contra os Estados Unidos, rebeldes iraquianos mataram nesta quarta-feira 14 marines (fuzileiros navais) durante a passagem de um comboio americano pela cidade de Haditha (220 km a noroeste da capital Bagdá). A ação, confirmada pelo Exército dos EUA, matou também um tradutor iraquiano.
Esse é o segundo maior ataque na região contra soldados americanos nos últimos três dias. Nesta segunda-feira, seis marines morreram no vale do Eufrates, também em Haditha, ao entrarem em confronto com insurgentes.
Andrea Comas/Reuters |
Meninos choram a ver seu pai ser detido por americanos |
As cidades de Fallujah --um dos maiores bastiões rebeldes e uma das primeiras cidades a sofrer uma grande ofensiva americana-- e Ramadi, considerada também um reduto de insurgentes, se localizam em Al Anbar.
Ao menos 1.820 soldados americanos morreram no Iraque desde o início da guerra, em 2003, segundo estimativas do próprio Exército. No mês passado, mais de 60 militares morreram, muitos deles em Al Anbar.
Nos últimos dois meses, o Exército americano lançou duas grandes ofensivas na província, na tentativa de pôr fim na atividade insurgente da região.
Seqüestro
Também nesta quarta-feira, o grupo Ansar al Sunna, ligado à rede terrorista Al Qaeda, anunciou nesta quarta-feira ter capturado um marine (fuzileiro naval) na última segunda-feira (1º), nas imediações de Haditha.
Segundo a organização --que divulgou um comunicado na internet de autenticidade não-confirmada-- o soldado americano 'ficou ferido' durante uma emboscada, e depois foi capturado por rebeldes.
A organização terrorista também afirmou que, em breve, divulgará fotos do marine.
O comando militar americano em Bagdá informou nesta terça-feira que seis marines haviam morrido um dia antes, em confrontos registrados nas proximidades de Haditha, cerca de 260 quilômetros ao oeste da capital.
De acordo com a nota, cinco soldados que faziam uma patrulha a pé por Haditha morreram após ser atingidos de armas automáticas da insurgência. O corpo do sexto militar --que era do mesmo grupo-- apareceu a vários quilômetros do local do enfrentamento.
O Exército americano, até o momento, não confirmou a captura de nenhum marine.
Haditha, considerada um dos redutos dos rebeldes, fica muito perto da fronteira com a Síria, em plena Província de Al Anbar, bastião da insurgência.
Jornalista
Um jornalista americano foi encontrado morto a tiros na cidade de Basra (sul do Iraque), nesta quarta-feira. Seu assassinato acontece depois da publicação de uma reportagem assinada por ele no jornal americano "The New York Times", criticando o aumento do fundamentalismo xiita nessa região do país.
Testemunhas dizem que Steven Vincent e um tradutor foram seqüestrados por agressores após deixarem o hotel na noite desta terça-feira. Seu corpo foi encontrado nesta madrugada.
Fontes hospitalares afirmaram que Vincent, jornalista free-lance e crítico de arte nos EUA, levou três tiros no peito. De acordo com a agência de notícias Reuters, há evidências de que ele foi vendado e suas mãos, amarradas às suas costas.
O tradutor que estava com ele, Nouriya Itais, levou dois tiros no peito e dois em uma perna, mas passa bem e está em condição estável de saúde.
Com EFE e agências internacionais
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